Radiologistas do mundo inteiro têm debatido bastante sobre a importância da mamografia anual na prevenção do câncer de mama. Alguns, inclusive, argumentam que em mamas densas a mamografia deve ser substituída por outros exames de imagem, como o ultrassom e a ressonância magnética. Estudos realizados no Albert Einstein Medical Center (Filadélfia) e apresentados na reunião da American Roetgen Ray Society (ARRS), no Canadá, derrubaram a tese de que somente mulheres jovens têm mamas densas, apesar de confirmar que a densidade diminui com a idade.

Depois de avaliar a densidade mamária em mais de 80 mil mamografias de pacientes com idade variando entre 21 e 97 anos, a autora do estudo, Debra Somers Copit, diz que “apesar de constatar redução da densidade mamária com o passar do tempo, pelo menos 40% das mulheres com idade entre 40 e 50 anos têm tecido mamário gorduroso ou fibroglandular, e a mesma porcentagem de pacientes entre 70 e 80 anos têm mamas densas”. Com esses resultados, a radiologista acredita na eficácia da mamografia e descarta que o fator densidade deva participar da decisão de se indicar o exame mamográfico ou qualquer outro para o diagnóstico de câncer.

Na opinião de Vivian Schivartche, médica radiologista do CDB Premium, em São Paulo, a mamografia ainda é o padrão-ouro em termos de diagnóstico precoce de câncer de mama, independentemente da densidade das mamas, e deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos. “Atualmente, a mamografia tomográfica representa o avanço mais significativo no diagnóstico precoce do câncer mamário, aumentando em média 12% a detecção da doença em relação à mamografia digital e diminuindo o número de recall (novas compressões para imagens adicionais)”.

O equipamento produz 15 imagens sucessivas, cada uma em um ângulo diferente, ao mapear a mama com um percurso em forma de arco. Essa informação é reconstruída em lâminas de um milímetro de espessura – sendo que o número de lâminas obtidas depende da espessura da mama. Depois disso, as imagens seguem para uma estação de diagnóstico. O conceito é simples: o que está ‘escondido’ atrás do tecido fibroglandular (denso) em uma imagem deve estar visível na próxima, num ângulo ligeiramente diferente. “Também chamado de tomossíntese, esse exame permite ver o câncer de uma forma nunca antes possível com a mamografia bidimensional, detectando tumores menores de um centímetro”, diz a médica. Trata-se de um avanço e tanto.

Fontes: http://www.auntminnie.com/index.aspx?sec=sup&sub=wom&pag=dis&ItemID=99453Dra. Vivian Schivartche, especialista em diagnóstico da mama, médica radiologista do CDB Premium* (www.cdb.com.br).

Mais sobre o CDB

O Centro de Diagnósticos Brasil (CDB) foi inaugurado em São Paulo há 14 anos, já com a proposta de ser um shopping center de saúde, onde os pacientes podem realizar todos os exames necessários em um só lugar, com conforto, segurança e facilidades. Hoje, a rede dispõe de cinco megaunidades, além do CDB Premium – unidade que oferece tecnologia de ponta através de um serviço exclusivo e personalizado, em que o paciente conta com atendimento individualizado. Nos próximos anos, o CDB deve expandir nas zonas Sul, Oeste e Norte da capital paulista – inaugurando quatro novas megaunidades.