Antigamente as doenças mais temidas pela humanidade eram a peste bulbônica e a

tuberculose. Neste século, sem sobra de dúvidas, a doença mais temida pela humanidade

é o câncer.

Para se saber um pouco mais sobre esta doença, é necessário se familiar com alguns

conceitos básicos, como por exemplo, neoplasia. Este termo é utilizado clinicamente

para se designar um câncer. Já o termo tumor foi originalmente aplicado a um edema

(inchaço) causado pela inflamação. As neoplasias também podem causar edemas,

entretanto com o decorrer dos tempos, o uso não-neoplásico do termo tumor foi

abandonado, de modo que, na atualidade, o termo é sinônimo de neoplasia.

Mas, o que é uma neoplasia? Este termo significa “crescimento novo”, e este novo

crescimento é um neoplasma (o edema/inchaço). As neoplasias podem ser malignas ou

benignas. As benignas possuem crescimento controlado e não traz grandes problemas a

humanidade. Porém, as neoplasias malignas é outra história. Elas são também chamadas,

popularmente, de cânceres.

Embora as origens antigas deste termo sejam um tanto quanto incertas, ele

provavelmente deriva do latim caranguejo, presumivelmente pelo fato de um câncer

aderir a qualquer parte e agarrar-se de modo obstinado, como um caranguejo, que emite

pseudópodos para aderir-se as estruturas que estão ao redor.

Para melhor explicar esta situação, pensaremos da seguinte forma: a célula normal

é confinada dentro de uma faixa razoavelmente estreita de função e estrutura. Entretanto,

é capaz de dar conta das demandas fisiológicas normais, a chamada homeostasia. Porém,

alguns estímulos patológicos podem acarretar uma série de adaptações e modificações.

Tais modificações são características de uma célula neoplásica, que não tem limites,

cresce desordenadamente e foge de todos os padrões característicos de uma célula

normal.

Mas, como uma célula normal se transforma em uma célula neoplásica?

A célula normal sofre alteração, que é uma lesão no DNA, devido a um agente

agressor, como por exemplo, os componentes do cigarro e os raios ultra-violetas. Esta

célula se multiplica, fixa a lesão em seu genoma, se torna uma célula mutante e

consequentemente, uma célula neoplásica. A partir deste momento, adquiri

características morfológicas (forma) e fisiológicas (função) específicas.

O ponto chave desta questão é a prevenção e o diagnóstico precoce. Quanto mais

cedo descobrir o aparecimento do câncer, melhor será o prognóstico e a sobrevida do

paciente. Então, exames periódicos são essenciais para prevenção e diagnóstico precoce,

principalmente nos casos dos tumores de mama e próstata.

Se caso houver o diagnóstico positivo, não se desespere. Os avanços da medicina

demonstram que uma maior proporção de neoplasia, esta sendo curada ou detida na sua

evolução. Procure um bom oncologista e faça todo o tratamento que seu médico indicar.

O acompanhamento psicológico para o paciente e toda a família, também se faz

necessário para melhor compreensão da doença e adaptação.

E o primordial, acredite, tenha fé, força de vontade e siga a vida em frente!

*Renata Nunes da Silva

Bióloga, Doutoranda e Mestre em Patologia, Especialista em Biologia Celular e

Histologia Geral, professora de Ensino Superior e Diretora da Empresa Mycosmol

Cursos Especializados, destinada a capacitação profissional diferenciada para preparação

de recursos humanos das áreas de Ciências Biológicas, Biomédicas e da Saúde.

Quer conhecer os cursos oferecidos pela Mycosmol?

Viste o site: www.mycosmol.com.br