De nada adianta investir em infra-estrutura e tecnologia, quando a saúde dos colaboradores não está em primeiro plano. O recado é da nutricionista Joana Lucyk, que há cinco anos frequenta organizações de diferentes setores para implantação de programas que enfocam a reeducação alimentar e o peso saudável.

A mestre em nutrição pela UnB e sua equipe colocam mesmo a mão na massa. “Por meio do programa intitulado Saúde Ativa, vamos muito além das tradicionais palestras. Elas também fazem parte do programa, que geralmente tem a duração de um ano, mas são apenas parte dele. Realizamos avaliações individuais, com verificação de peso, IMC e circunferência da cintura mensalmente. A partir daí, desenvolvemos orientação nutricional para cada participante”, descreve Dra. Joana.

Contexto – Nunca é demais lembrar que os brasileiros estão ganhando peso e, com isso, aumentando substancialmente o risco para uma série de doenças, como hipertensão e outras patologias cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer. “Juntas, essas doenças são responsáveis por 70% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, comenta a especialista. “Vale ressaltar que estão por trás da maior parte das situações de absenteísmo e afastamento do trabalho”, complementa.

Certamente, a maioria das organizações que buscam o programa Saúde Ativa visa ao aumento da produtividade e imprime a marca da responsabilidade social. “Não importa: sabemos que a empresa ganha com a promoção da saúde, mas os colaboradores também. Manter-se dentro do peso saudável e adotar uma dieta rica em nutrientes são fatores decisivos para a saúde e a qualidade de vida. E mais: temos visto, ao longo de meia década, que os participantes do programa tornam-se multiplicadores junto às suas famílias”, sintetiza.