Um charme. Assim, as pintas são definidas. Mas, cuidado, em alguns casos o aparecimento dessas pintinhas serve para alertar que algo está errado. Por isso é importante acompanhá-las para verificar se mudam de tamanho ou formato. Esta atenção é fundamental quando se diz respeito aos cuidados com a saúde, pois essas mudanças podem significar algum sintoma de doenças da pele. As pintas não devem ser manipuladas ou traumatizadas.

Estas pintas surgem por causa da formação de manchas de melanócitos (células que produzem melanina), que podem se tornar pequenos aglomerados e mudar de tamanho. De origem genética ou pela exposição solar, as pintas podem oferecer risco à saúde. “Um sinal de alerta é o câncer de pele, pois a maior preocupação em relação às pintas está associada ao histórico familiar ou até mesmo em queimaduras na infância, ambos são fatores de risco para o câncer”, explica o médico Cristiano Velasco, do Departamento de Laser e Dermatologia Daher.

Para saber se as pintas existentes no corpo são graves, é aconselhável reparar no ABCD das pintas. Estas letras significam alguns sinais graves, por exemplo, A (assimetria), onde um lado se deforma comparado aos outros. B (bordas), que são irregulares. C (cor) há variação das cores, ou seja, possui outras cores. D (diâmetro), a pinta tem mais de 6mm. “Se o paciente possui algumas das alterações do ABCD, um dermatologista deve ser procurado, pois estes são fatores graves que devem ser tratados”, alerta a médica Cibele Caminha Tokarski,do Departamento de Laser e Dermatologia Daher.

Os cuidados com as pintas devem ser imediatos, ainda mais quando se tem alguns dos índices do ABCD, pois favorecerá o diagnóstico precoce e evitará o desenvolvimento do melanoma, um câncer de pele muito agressivo. Como uma conduta preventiva a lesão deve ser retirada. O diagnóstico se inicia através de uma dermatoscopia, que é um método não invasivo, onde uma lente é utilizada para ampliar a lesão e observar os detalhes que não são visíveis a olho nu.

Para mais informações, é necessário procurar um dermatologista para orientar o melhor tratamento a ser feito, assim como o acompanhamento adequado a cada caso. Sempre é melhor prevenir, uma avaliação periódica da sua pele com o especialista deve fazer parte de sua rotina de saúde.