Com investimentos de R$ 60 milhões, o laboratório Hermes Pardini inaugura esta semana o Núcleo Técnico Operacional (NTO), em Vespasiano (MG). A proximidade com o aeroporto de Confins é estratégica: a empresa pretende ampliar seu escopo de atuação em outras regiões e até mesmo em outros países.

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Atualmente, o Hermes Pardini processa por mês cerca de 2 milhões e meio de exames. Grande parte vem de 5 mil laboratórios conveniados em outras regiões do País, que terceirizam o procedimento.
Com o novo parque tecnológico, a capacidade produtiva será elevada em 50%. Além de buscar novos clientes ao redor do País, o laboratório irá processar cerca de 500 mil exames vindos do Chile, Peru e Colômbia.
Serviços de Apoio
O faturamento do Hermes Pardini em 2010 é calculado em R$ 400 milhões. Segundo o presidente da empresa, Roberto Santoro, esse valor representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.
O mercado de apoio é responsável por 60% do faturamento do laboratório. Santoro afirma que o Pardini tem em sua carteira de clientes 5 mil de um total de 8 mil laboratórios brasileiros que precisam terceirizar o processamento dos exames laboratoriais.
“Fatores como emprego formal, melhoria do IDH e envelhecimento da população contribuem para o crescimento do número de exames processados, dentro da carteira de clientes que já possuímos”, diz.
No ano passado, Santoro já havia informado à Saúde Business Web a respeito da intenção do laboratório de prestar serviços para outros países da América do Sul. Com o novo parque tecnológico, o plano virou realidade.
A partir de 2011, o Pardini passa a receber cerca de 500 mil exames do Chile, Peru e Colômbia. O negócio surge de uma parceria com o laboratório espanhol CIC, que já prestava serviços de apoio para esses laboratórios da América do Sul. Segundo Santoro, a Colômbia, por exemplo, teve evasão de pesquisadores e estudiosos em função das guerrilhas, o que cria uma demanda por mão de obra especializada que pode ser suprida aqui no Brasil.
Com a parceria, o Hermes Pardini irá processar exames mais rotineiros e de maior volume, enquanto passará para o CIC a responsabilidade de fazer análises chamadas “mais esotéricas” que ocorrem em menor escala e demandam avaliação mais complexa – como no caso de exames para detectar doenças genéticas raras.
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