Divulgado hoje, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil 2009, informa que em 2005 o Brasil contava com 39.254 equipamentos de diagnóstico por imagem, 20% a mais que em 1999. O aumento é reflexo do expressivo crescimento de aquisições no setor público, que cresceu 58,9%, de 1999 para 2005. O aumento foi maior entre os aparelhos de ressonância magnética (93% de aumento), mamógrafos com comando simples (71%), ultrassom doppler colorido (58%) e raio-X para hemodinâmica (51%). O aumento, no entanto, não garantiu o acesso para toda população. Ainda há uma desigualdade na distribuição dos equipamentos de imagem por região.
Segundo o estudo, nas regiões Norte e Nordeste há oferta menor que o preconizado para os equipamentos mais complexos e caros, mantendo-se lá uma taxa mais baixa que nas demais regiões para todos os equipamentos. Por outro lado, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste mostram valores semelhantes, sendo que o Centro-Oeste supera as outras duas no raio-X para densitometria óssea e no ultrassom. Já os mamógrafos são equipamentos com a distribuição mais igualitária no país, quatro vezes mais numerosos que o parâmetro estipulado pela Portaria do Ministério da Saúde (Pt 1101/02). Quanto ao crescimento dos raios-X, o número ficou abaixo da média (9%) assim como o dos ultrassons ecógrafos (4%). Para o IBGE, isso pode mostrar que os equipamentos mais simples, embora em número maior, têm um crescimento menor frente aos mais complexos.
No setor privado, houve um aumento de 11,4% na aquisição de equipamentos, no período de 1999 a 2005. Ao mesmo tempo, observa-se uma redução, de 1999 para 2002, na proporção de equipamentos privados disponíveis ao SUS, passando de 42% para 35% do total e se estabilizando nesse patamar.
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