Depois de analisar unidades de saúde onde o projeto Nascer-Maternidades foi implantado, tanto a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) quanto a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) chegaram a conclusão de que o nível de implementação do programa é ?insatisfatório?. Criado em 2002 pelo Ministério da Saúde, através do Departamento Nacional de DST/Aids, a ideia do projeto era garantir a proteção de recém-nascidos brasileiros contra a transmissão do vírus HIV da mãe para o filho, também chamada de transmissão vertical. Mas os estudos realizados em 30 maternidades pela Ensp mostraram que 67% tinham kits disponíveis para a realização do teste rápido e o medicamento AZT.
Além disso, 28% das gestantes que não tinham feito o exame de HIV antes do parto, passaram pelo teste depois da concepção. Os números também não foram satisfatório entre os recém-nascidos, cerca de 7% dos expostos não foram medicados com AZT e 52% deles receberam a fórmula infantil, o substituto para o leite materno que é capaz de transmitir o vírus ao bebê.
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