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Aloysio Campos, fundador da Rede Sarah, deixa marcas na Saúde brasileira

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- Rede Sarah
Sua visão permanece não só no cuidado da Rede Sarah de Hospitais como em seu acervo de fotografias

“Aloysio Campos da Paz Júnior provou ser possível a assistência médica pública de qualidade no País”. Esta é a mensagem deixada pela diretoria da Rede Sarah após falecimento de seu fundador, aos 80 anos, neste domingo (25), em Brasília. Ele estava internado na unidade Sarah Centro e faleceu por insuficiência respiratória. 

Apesar de carioca, Campos fez história em Brasília ao fundar, em 1960, o Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, especializado em medicina ortopédica, onde era médico-cirurgião. Mais tarde foi estudar na Inglaterra, em Oxford, e voltou com o objetivo de transformar e expandir o centro. Atualmente a rede tem unidades em Brasília, Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro, Macapá (AP) e Bélem (PA).

Pelas redes sociais, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do médico, conhecido pelo valor de “trabalhar para que cada paciente fosse tratado com base no seu potencial e não nas suas dificuldades”, como costumava afirmar.
O velório está marcado para esta segunda-feira (26) na Ala dos Pinheiros do cemitério Campo da Esperança.

Outras paixões
Para quem não pode conhecer Aloysio Campos, além da medicina, ele cultivava outra paixão. A fotografia. Mesmo não tendo estudado formalmente, seu acervo de fotos mostra a sensibilidade de quem compreende e vive a arte de fotografar. Em entrevista para o Correio Braziliense, em 2012, ele confessa esperar o sol o tempo que for para captar a cena com a melhor luminosidade.

Para conservar sua obra e coleção de câmeras, Campos montou um museu na biblioteca da rede Sarah Kubitschek. Ali estão guardadas máquinas como a primeira versão submarina da Nikon, a primeira Nikon de titânio, uma Hasselblad, usada pelos astronautas para fotografar a Lua no projeto Apollo, entre outras Kodaks, Exactas, usadas para documentar os tratamentos no Sarah.