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Como um Chief Strategy Officer traz valor para o negócio?

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Como um Chief Strategy Officer traz valor para o negócio?
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O Chief Strategy Officer está em alta, já que imprevisibilidade do ambiente de negócio pede um preparo diante de mudanças de larga escala e choques ocasionais

Ter uma boa estratégia talvez seja o passo mais importante para as instituições na atualidade. Afinal há forte influência de forças globais como a revolução tecnológica, crescimento dos mercados emergentes e o rápido envelhecimento populacional.

De acordo com a Harvard Business Review, o cargo Chief Strategy Officer (CSO) cresce nas organizações, afinal, o ambiente de negócios é altamente imprevisível, forçando um preparo diante de mudanças de larga escala e choques ocasionais. Não é difícil enxergar que as instituições de saúde estão dentro dessa dinâmica e, talvez, umas das mais impactadas pelo envelhecimento e novas tecnologias.

A configuração atual, segundo Harvard, tem colocado em xeque o planejamento estratégico anual, principal responsabilidade do tradicional CSO.

Três maneiras para o desenvolvimento de estratégias flexíveis e abrangentes:

  1. Vá além do planejamento estratégico

Pesquisa de Harvard, de 2010, mensurou que apenas 35% de centenas de companhias estudadas ao redor do mundo criavam estratégias consistentes. Além disso, observou-se que a origem dos problemas estava no modo de planejar.

Artigo de Harvard constata que o planejamento estratégico tradicional está ultrapassado, pois não consegue absorver os choques e as perturbações dos mercados voláteis de hoje. Escolas de negócios brasileiras já estão atentas a essas mudanças, como é o caso da Fundação Dom Cabral, que preparou um workshop a respeito durante o Saúde Business Forum de 2014.

Planejar a estratégia, agora, passa a ser um processo contínuo, com discussões entre líderes recorrentes e realocação de recursos ao longo do ano.

  1. Desenvolver forças pessoais

Alguns arquétipos de CSOs foram traçados pelo estudo, entre eles o “Arquiteto”, que analisa as mudanças para entender as vantagens competitivas possíveis; o “Visionário”, especialista em prever tendências e inovações; e o “Avaliador”, também atento às tendências, mas com foco maior em aspectos de longo alcance, como riscos regulatórios ou de reputação.

Outros dois têm o perfil que mais se distancia do planejamento tradicional:  o “Mobilizador”, que gasta a maior parte do tempo construindo e identificando capacidades ao redor da empresa e treinando profissionais chave em como criar um “business plan”; e os “gestores de fundos”, são experts em otimizar o portfólio corporativo e também ajudam o time executivo na mudança de gestão dos recursos, com foco em tecnologias disruptivas, que representam o futuro dos negócios,

  1. Priorização

O cargo tem um vasto escopo e muitas responsabilidades, portanto, é preciso um alinhamento claro com a alta direção a respeito das expectativas e divisões dos papeis.

A complexidade do panorama estratégico de hoje valoriza a boa estratégia. De acordo com artigo da Harvard, a boa notícia é que os estrategistas têm uma gama de opções poderosas para adicionar valor às organizações. Já a má notícia é que ao longo do tempo há riscos de haver desalinhamentos entre as áreas foco e a necessidade da empresa. Ao identificar essas disparidades e trabalhar para repriorizar as ações, os estrategistas, principais executivos e outros membros podem aumentar a qualidade da estratégia.

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