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Inovação na saúde é acelerada com o suporte de startups

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Inovação na saúde é acelerada com o suporte de startups

Investir em inovação na saúde é imprescindível para garantir melhores resultados e cuidados na área, ao mesmo tempo, em que são reduzidos os custos e os gastos.

Gerente de inovação aberta da Dasa e médico radiologista, o Dr. Thiago Júlio acredita que é uma questão de tempo para que a inovação da saúde de fato ocorra. Segundo ele, houve um salto significativo sobre o tema nos últimos anos e, atualmente, os executivos de saúde sabem o que é uma startup e querem fazer negócios com elas.

Sua percepção vem da vivência no espaço dedicado a esse tipo de empresa na área da saúde no Cubo, o centro de empreendedorismo do banco Itaú, localizado em São Paulo, da qual a Dasa é apoiadora.

Esse olhar do médico para a inovação é comprovado por um levantamento recente do Startupbase - base de dados oficial do ecossistema brasileiro de startups. Atualmente, existem 353 health techs mapeadas no Brasil: 46,4% estão em fase de tração e 30% em fase de operação.

Por que startups são relacionadas a inovação? Como podem contribuir com corporações?

Startups partem do princípio que há necessidades de mercado não atendidas que podem virar negócio a partir de uma proposta de valor centrada nas dores do ecossistema e apoiada por novas tecnologias. Em todo o processo existe uma abertura para o novo.

Aliado a isso, há um mindset favorável ao desenvolvimento de soluções: assumir o risco, abertura para testes e falhas, criatividade e aprendizado contínuo. Essas características nem sempre são vistas dentro de grandes empresas, diante da busca por retorno certo e rápido sobre os investimentos e a falta de disposição para se reinventar periodicamente.

Ao tornarem-se parcerias de empresas, as startups podem colaborar com o aumento das conversas sobre a cultura de inovação dentro do ambiente corporativo, o que tende a ampliar o olhar para possibilidades de ampliar ou melhorar o negócio existente. Além disso, apresentam comportamentos que podem ser replicados, como o relacionamento com clientes e a busca por soluções “escondidas” no dia a dia corporativo.

Redução de custos, análise de dados, relacionamento e gestão de processos são temas bastante aprofundados entre startups.

Trabalho junto ao ecossistema de inovação da saúde

Em entrevista a Leonardo Gross, Latam Digital Services Leader GE Healthcare, o médico radiologista conta que boa parte do seu expediente é dedicado aos empreendedores iniciantes, dando consultoria para as startups de health tech que desenvolvem novas tecnologias, com a finalidade de conquistar a inovação na saúde.

A cultura da inovação tem se desenvolvido muito nos últimos anos, conforme destaca o Dr. Thiago Júlio. Ele conta que percebe isso no seu trabalho, uma vez que os gestores das companhias de saúde estão valorizando mais os novos recursos e tecnologias.

Isso tudo tem um efeito cascata, uma vez que, quando o nº 1 da empresa acredita na cultura da inovação, todos os demais colaboradores passam também a pensar nela como a solução de muitos problemas hoje enfrentados.

Finalizando, o gerente de inovação deixa uma dica: manter o foco sempre no paciente. Antes de realizar qualquer investimento em tecnologia, é preciso pensar se a inovação na saúde que se deseja implementar vai trazer aspectos positivos para as pessoas que usufruirão dele.

O objetivo final da transformação na saúde é melhorar a qualidade de vida do paciente. É a partir disso que se cria uma base necessária para inovar, com referências na cultura. Não se deve fazer a inovação pela inovação, mas sim com um propósito.

Assista ao vídeo da entrevista do Dr. Thiago Júlio sobre inovação na saúde.

Você pode assistir a outros vídeos dessa entrevista:

Tendências digitais em saúde

O papel do intraempreendedorismo na saúde