Durante a 30ª edição da Hospitalar, a “Arena de Engenharia Clínica” destacou-se como um dos espaços mais relevantes para a discussão de inovações tecnológicas e desafios da gestão em saúde.
Com curadoria da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin) e do Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, a Arena teve a programação voltada para profissionais da área de gestão e manutenção de equipamentos médicos e infraestrutura hospitalar.
Arena de Engenharia Clínica
O presidente da Abeclin, Ricardo Maranhão, avaliou positivamente a programação. “É fundamental discutirmos os avanços, os desafios e o papel estratégico da engenharia clínica na transformação dos sistemas de saúde. A programação que preparamos é uma oportunidade única de aprendizado, valorização profissional e construção de conexões com especialistas do Brasil e do mundo”, afirmou.
Entre as atividades, o “Workshop Prático: Gestão Estratégica da Engenharia Clínica” reuniu especialistas para debater boas práticas e ferramentas voltadas à eficiência na manutenção e uso de equipamentos médicos.
Workshop prático: Gestão Estratégica da Engenharia Clínica
O painel foi mediado por Luis Fernando Menezes, supervisor de engenharia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein, e contou com a participação de Matheus Coelho, Coordenador de Engenharia Clínica na Beneficência Portuguesa; Victor Mendes, CEO do Grupo Formedical; e Petrick Marcellus de Victorio, Especialista em Engenharia Clínica no Albert Einstein.
Matheus Coelho apresentou um estudo de caso da Beneficência Portuguesa, onde a implementação de dashboards gerenciais permitiu otimizar o uso de equipamentos hospitalares, resultando em economia com aquisições e maior aproveitamento de recursos já disponíveis. Ele destacou ainda o uso da Internet das Coisas (IoT) para estimar a vida útil dos aparelhos, trazendo maior previsibilidade e segurança à operação.
Victor Mendes abordou os principais indicadores de desempenho da engenharia clínica, indo além da tradicional análise de manutenções preventivas. Segundo ele, acompanhar serviços requisitados nos 30 dias seguintes a uma manutenção programada pode revelar falhas recorrentes e oportunidades de melhoria em modelos específicos, setores e até entre equipes técnicas.
Já Petrick Marcellus de Victorio ressaltou a importância da tecnovigilância e da integração com as notificações da Anvisa. Para ele, o monitoramento ativo de alertas relacionados aos equipamentos em uso nos hospitais é crucial para antecipar riscos e planejar ações corretivas. Ele também enfatizou o papel dos operadores na notificação de eventos adversos, contribuindo para um sistema de saúde mais seguro e eficiente.
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