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1ª Edição do Simpósio de Infraestrutura discute o futuro da engenharia hospitalar

Article-1ª Edição do Simpósio de Infraestrutura discute o futuro da engenharia hospitalar

Primeiro Simpósio de Infraestrutura manteve plateia cheia ao longo de toda programação.png
Especialistas e líderes do setor se reuniram no 1º Simpósio de Infraestrutura da Hospitalar 2024 para discutir o futuro da engenharia hospitalar, com foco em inovação, sustentabilidade e eficiência.

Novidade na Feira Hospitalar 2024, o Simpósio de Infraestrutura teve sua estreia nesta quinta (23). Com curadoria de Walmor Brambilla, Superintendente Executivo de Engenharia e Real Estate do HCOR; Robert Carletti, Superintendente de Infraestrutura Engenharia e Manutenção do Hospital Israelita Albert Einstein; e Anderson Cremasco, Diretor de Logística, Infraestrutura e Facilities do Hospital Sírio-Libanês, a primeira edição do Simpósio teve como tema central “o futuro da engenharia aplicada a saúde, ensino e pesquisa”, com o objetivo de promover a troca de experiência e debates das tendências neste setor.  

A programação apresentou oportunidades de melhoria em processos de gestão de projetos e obras, além compartilhar Cases de Sucesso, pautados pela inovação e de grande relevância para os gestores no Segmento de Infraestrutura Hospitalar. Sucesso entre os congressistas, o Simpósio manteve plateia cheia ao longo de toda programação  

Desafios e Nova Visão: uma manhã completa no Simpósio de Infraestrutura 

Os congressistas iniciaram o acompanhando a programação “Os desafios da implantação de sistema de gestão de infraestrutura Hospitalar - Building Management System (BMS)”, promovida por Anderson Cremasco, diretor de Logística, Infraestrutura e Facilities do Hospital Sírio-Libanês; Thiago Otoni, gerente de Engenharia e Manutenção do Hospital Sírio-Libanês; Marco Felicio, Regional Solution Architect to Buildings Segment (Real Estate, Healthcare and Hotels).  

Na palestra, o público descobriu como construir processos e dados, para evitar custos e gerar investimento em recursos tecnológicos. Confira os 4 passos: 

1. Mapeie os processos de valor do negócio (criticidade) e inicie a implantação e modernização; 
  
2. Realize a aquisição de dados em processos estratégicos e principais. Sem informação não há inteligência; 

3. Dimensione processos, alarmes e ações com base na capacidade produtiva e intelectual da sua equipe e/ou instituição; 

4. Pense em expansão do parque tecnológico apenas com maturidade processual. 

“A gente não olha mais o equipamento, a gente olha o sistema, olha o ambiente, olha a instituição. O equipamento faz parte desse processo, mas a gente não olha só isso.”, aponta Thiago Otoni, gerente de Engenharia e Manutenção do Hospital Sírio-Libanês  

Na sequência, os congressistas assistiram a uma Palestra Magna, com o tema “Uma nova visão para a construção civil no Brasil”, com a presença de Roberto Justus, CEO da Steel Corp; Daniel Gispert, presidente da Steel Corp;  Robert Carletti, superintendente de Infraestrutura, Engenharia e Manutenção do Hospital Israelita Albert Einstein. 

Roberto Justus na Hospitalar 2024A palestra como transformar a forma como pensamos e executamos projetos de construção, trazendo insights valiosos dos palestrantes.  O assunto é particularmente relevante para o setor da saúde, onde há uma necessidade inerente de edificações rápidas, sustentáveis e eficientes.  

A Steel Tech, é uma construtech que tem com o propósito de revolucionar a construção civil, oferecendo soluções inovadoras, que substituem os tijolos pelo aço e permite edificações mais rápidas e sustentáveis. Este método se alinha perfeitamente com as necessidades do setor hospitalar, no qual a agilidade na construção e a sustentabilidade são essenciais. 

De acordo com dados da Abrelpe, a construção tradicional no Brasil gerou 48 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição em 2021. Um número alarmante, que corresponde a 227 quilos de entulho por habitante. Além disso, o setor consome grandes volumes de água, contribuindo para o desperdício de recursos naturais.  

A adoção de métodos de construção industrializada, como os propostos pela Steel Tech, pode mitigar significativamente esses problemas. No lugar da demolição, as construções são desmontadas, otimizando o uso de materiais e reduzindo o desperdício. A capacidade de desmontar e remontar estruturas permite uma flexibilidade maior na adaptação às novas tecnologias e demandas crescentes por serviços de saúde.  

Roberto Justus, com seus 30 anos de experiência em publicidade, traz uma perspectiva única para a Steel Corp, buscando criar um legado de inovação também na construção civil.    

Em resumo, a integração das soluções da Steel Tech na construção civil representa um avanço significativo para o setor hospitalar, possibilitando construções mais rápidas, sustentáveis e eficientes. A visão de líderes como Roberto Justus, Daniel Gispert e Robert Carletti será crucial para impulsionar essa transformação, trazendo benefícios duradouros para o setor da saúde e ao desenvolvimento do segmento sustentável.   

Ainda no período da manhã, os congressistas tiveram a oportunidade de acompanhar uma grade de programação que abrangia diversos temas:  

  • Automação Inteligente e Humanizada: Eficiência energética e operacional com segurança e estabilidade;  
  • Greenfield X Brownfield – Vantagens e Desvantagens;  
  • Mesa Redonda: Descontruindo a Arquitetura Hospitalar. 

Para conferir as demais programações e Congressos que estão acontecendo na Feira Hospitalar, continue acompanhando o Saúde Business e fique por dentro das novidades!