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Conversa com assuntos polêmicos toma conta do último dia do HIS -Healthcare Innovation Show

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Será que dado é o novo petróleo? Blackchain como novo modelo de remuneração e indústria farmacêutica x drogas ilegais foram alguns dos temas abordados

No último sábado (26), o público do HIS - Healthcare Innovation Show pode conferir cinco grandes nomes da saúde falando sobre o que está acontecendo no mercado atualmente. O encontro aconteceu no palco dois, Game Changers.

Estiveram presentes na mesa Carl Amorim, executivo do Blackchain Research Institute; Eduardo Oliveira, CEO do Saúde ID; Eduardo Schenberg, Diretor-presidente do Instituto Phaneros; e Marcelo Sales, fundador e CEO da Cyberlabs.ai. Istvan Camargo, diretor de inovação e transformação digital do Sabin Medicina Diagnóstica, mediou o encontro.

Como mediador, Istvan questionou os convidados de forma segmentada e faz com que os assuntos se integrem de forma confortável para os telespectadores. Ele também fez perguntas e comentários pertinentes aos temas.

Carl mostra suas opiniões que, para alguns, pode se assemelhar a um “esquerdismo” dentro da medicina. Ele defende o pagamento por procedimento realizado e remunerações mais assertivas aos profissionais de saúde. Além disso, fala sobre a monetização dos dados na atualidade e a questão do blockchain.

“A pessoa que fala que o dado é o novo petróleo está fazendo uma comparação imbecil. Eu não conheço nenhum país que tem excesso de petróleo e a população vive bem, além de Estados Unidos da América e Arábia Saudita. Quando o pensamento é que dados valem dinheiro, a pessoa monta um feudo”, completa Carl.

Eduardo Schenberg contou ao público sobre a questão da guerra da indústria farmacêutica com os novos tratamentos. Também abordou trajetória sem o auxílio de um grande laboratório. Por fim, comentou a relação do paciente como agente da sua própria transformação.

De acordo com Eduardo, o serviço de saúde que incorpora um novo produto trabalha com diversas questões que impactam o modelo de negócio. Primeiro porque, talvez, a indústria farmacêutica não está interessada no serviço e sim no produto, principalmente naqueles de uso diário. Segundo, porque essa indústria não aceita o modelo, por se tratar de uma droga ilegal e o uso é por um curto período de tempo.

Sobre o uso da tecnologia na saúde, Marcelo Sales fala que o acesso deveria atingir toda a população. E, da mesma forma que as crianças aprendem português nas escolas, deveriam aprender a programar, assim como em outros países. Para ele, é preciso ter uma visão clara de como a tecnologia funciona.

“Falta-se aculturamento! Precisamos baixar as barreiras que existiam e mostrar que a Inteligência Artificial não pensa como um humano. Ela é específica e depende de dados locais para funcionar de forma segura e autônoma”, afirma Marcelo.

Para fechar a conversa do último sábado, Eduardo Oliveira abordou a questão dos marketplaces na saúde. Ele contou que o desafio do sistema de saúde, há anos, é ser sustentável. Para isso, não existe uma solução única, existe uma que pode integrar todas. “O indivíduo deve ser grande participante para cuidar da sua saúde e nós podemos ajudar por meio de Inteligência Artificial. Estamos vendo uma nova forma de cuidar da saúde”, finalizou.

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