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A inteligência artificial aplicada à auditoria de contas funciona?

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O que, afinal, é a IA e de que forma ela não apenas funciona, como pode transformar o dia a dia da auditoria em todas as fases do ciclo de receita

A inteligência artificial aplicada à auditoria de contas, de fato, funciona? Em caso afirmativo, como a tecnologia pode impactar o dia a dia de auditores e de instituições de saúde na prática? São essas as questões que queremos responder aqui, mas antes é preciso entender o que é a Inteligência Artificial.

Também conhecido apenas pela sigla IA, o termo inteligência artificial foi amplamente adotado pelo mercado para designar um tipo de tecnologia que funciona de maneira similar ao cérebro humano. Com ela, máquinas podem "pensar" e "fazer escolhas" a partir de algoritmos programados para agir como um profissional humano, por exemplo, agiria em uma tomada de decisão. Por ser ilimitada, a tecnologia permite ampliar o que o cérebro biológico não poderia fazer sozinho: coletar, organizar, padronizar e analisar um número infinito de informações em segundos.

Assim, a IA nada mais é do que uma maneira de "potencializar computadores e máquinas para imitar os recursos da mente humana para solucionar problemas e tomar decisões", define a IBM que é, inclusive, é uma das empresas por trás do supercomputador Watson: um supersistema criado justamente para entregar essa capacidade de raciocínio rápido e ampliar as cognições humanas.

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A inteligência artificial aplicada à auditoria de contas médicas

Com base nesta breve explicação podemos, então, entender se (e como) a  inteligência artificial aplicada pode ser usada à auditoria de contas. Veja três formas em que a IA pode mudar a rotina dos profissionais da auditoria de contas na saúde:

  1. Análise de textos: um software baseado em Inteligência Artificial pode analisar informações de textos — algo que recorrentemente acontece no contexto hospitalar, onde as anotações relacionadas à evolução de um tratamento, por exemplo, são feitas regularmente no Prontuário do Paciente no formato de texto. A IA, nesse contexto, conta com outra tecnologia chamada de Processamento de Linguagem Natural (NLP, na sigla em inglês). Essa ferramenta permite treinar a inteligência artificial para, de fato, entender as construções textuais do idioma — incluindo abreviações e jargões do dia a dia da área da Saúde e, assim, validar informações potencialmente divergentes, notificando inconformidades.
  2. Auditoria concorrente: no decorrer dos dias, muitas informações referentes a um determinado paciente internado são incluídas no sistema hospitalar e, por vezes, a auditoria de contas precisa acrescentar alguma documentação que comprove que uma ou outra ação descrita foi de fato executada, ou mesmo autorizada. São validações dadas por médicos, laudos de exames, prescrições de medicamentos, entre outros itens críticos aos registros.A IA, nesse contexto, consegue identificar uma documentação não cadastrada e automatizar o processo de comunicar-se com outras áreas do hospital para incluir tais informações no prontuário. Como? Disparando um e-mail para o responsável a fim de captar o item faltante, por exemplo.
  3. Auditoria retrospectiva: muitas vezes, o fluxo de informações que precisam ser verificadas em um momento próximo ao fechamento das contas é tamanho, que o hospital acaba optando por realizar apenas a auditoria retrospectiva, eliminando a auditoria concorrente do fluxo — o que eventualmente diminui a qualidade das entregas e a eficiência do trabalho dos auditores. Se a IA atua em todo o fluxo de trabalho da auditoria de contas, o montante de informações que restam para a análise final é menor e, assim, o risco de informações divergentes e glosas também diminui.

Essas são apenas algumas maneiras em que soluções de automação baseadas em inteligência artificial podem impactar se aplicadas à auditoria de contas. O software Dr. Marvin, por exemplo, consegue não apenas facilitar o dia a dia com análises rápidas e eficazes, mas também atender especificamente o setor da saúde, porque ele utiliza o Watson, da IBM. Ou seja, foi configurado para ser compatível com o idioma português brasileiro e treinado para abraçar todas as particularidades tão conhecidas do segmento.