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11 passos da Unimed Juiz de Fora rumo à desospitalização

Article-11 passos da Unimed Juiz de Fora rumo à desospitalização

11 passos da Unimed Juiz de Fora rumo à desospitalização
Sensibilização do corpo clínico e criação de equipe para visitação hospitalar foram estratégias para economia de mais de R$ 900 mil

Sensibilizar o corpo clínico e criar equipe específica para visitação hospitalar foram os caminhos que cooperativa percorreu para aumentar o número de pacientes desospitalizados e combater o cuidado fragmentado.

Inicialmente a Unimed Juiz de Fora realizou um contrato de projeto e compromisso entre os membros da equipe, e depois a construção do Diagrama Direcionador para identificar as mudanças necessárias em linha com seu objetivo. Em seguida, as mudanças incorporadas foram testadas em rampas de PDSA's (Planejar – Fazer – Estudar – Agir), enquanto outras foram descartadas, como por exemplo, um plano de comunicação que não traria impacto relevante.

Além dessas ferramentas, foi construída planilha de controle para acompanhamento dos indicadores e identificação de causas que necessitassem de novas ações.

PDSA

*A Unimed JF participou do 1º curso de Ciência da Melhoria na Prática realizado no Brasil baseado na metodologia do IHI - Institute for Healthcare Improvement, promovido pela Unimed do Brasil, Fundação Unimed, Sescoop-SP e pelo IHI, sendo premiada com o trabalho "Programa de Melhoria Contínua da Qualidade e segurança Assistencial com foco na desospitalização”, realizado pelo CPS - Centro de Promoção da Saúde. O referido trabalho foi apresentado no 26° Fórum do IHI, em Orlando, na Flórida (EUA), em dezembro de 2014.

Acompanhe o que foi planejado e os resultados obtidos pela cooperativa:

Objetivo:

Aumentar o número de pacientes desospitalizados em 100% em relação ao ano de 2013 (0,99% para 2%), do total de pacientes (clínicos e não psiquiátricos) internados com permanência superior a 5 dias, até setembro de 2014.

Passos:

1.Reunir corpo clínico cooperado;

2.Definir perfil dos pacientes para desospitalização;

3. Definir fluxo de captação e recepção dos pacientes;

4. Definir formulário para identificação do perfil dos desospitalizáveis;

5. Rever protocolos do programa;

6. Instituir huddles;

7. Treinamento familares e cuidadores;

8. Rever questionários satisfação;

9. Criar planilhas de controle;

10. Revisão de atuação/ demanda dos profissionais e;

11. Treinamento dos funcionários.

Resultado:

No primeiro quadrimestre, a empresa registrou economia líquida de R$ 926. 498 e uma média de satisfação de 93%.

Lições aprendidas:

De acordo com a diretora de Desenvolvimento de Serviços em Saúde, Nathércia Abrão, as lições aprendidas foram: iniciar a implantação de um projeto com escala reduzida; a importância da utilização dos conceitos de mudança; o valor em desenvolver projetos com o foco principal no paciente; a necessidade de rodar vários ciclos de PDCA para incorporação ou descarte de mudanças; compreender a variabilidade dos dados através de indicadores e gráficos de controle para afirmar se uma mudança é uma melhoria.

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*Informações atualizadas às 13h00, do dia 25/02/2015