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12 formas de colocar o paciente em primeiro lugar

Article-12 formas de colocar o paciente em primeiro lugar

HealthJam é um braisntorming virtual que reuniu lideranças do setor de saúde para discutir tópicos importantes na saúde.

HealthJam é um braisntorming virtual que ocorreu em junho desse ano no estado da California e que reuniu lideranças do setor de saúde para discutir tópicos como engajamento de pacientes, telesaúde, telemedicina, monitoramento remoto, mobilidade, dentre outras tendências. O Infomonday dessa semana traz algumas das idéias que surgiram durante os 3 dias do evento.

 

Como 80% dos participantes do evento declararam que o paciente é o ator mais importante do ecossistema de saúde (ainda existem 20% que pensam diferente...) uma séria de mudanças foram sugeridas para que essa visão se incorporasse ao modelo atual.

 

Para isso foram separados quatro grupos de problemas que mereceram, cada um deles, 3 alternativas de solução. Como é possível ver não há quase nada que já não tenha sido amplamente discutido aqui na coluna ou no ES de uma maneira geral. Mas não deixa de ser relevante a forma como está posta a questão.

 

Em primeiro lugar foi destacado o problema do tempo de espera por um atendimento, com destaque para o tempo médio de 45 dias para que o paciente consiga realizar uma consulta com um médico em Boston.

 

Dentre as possíveis soluções citadas pelos participantes durante o brainstorming foram apontadas a implementação de um sistema de bônus para provedores, com base no feedback dos pacientes. Também foram sugeridas a utilização de sites de agendamento e o uso de tecnologia móvel para alertar sobre possibilidade de encaixes na agenda.

 

Um outro problema que mereceu destaque foi a super-utilização de prontos socorros, um recurso caro e que nem sempre é utilizado de forma eficiente. Apenas para ilustrar 87% das visitas de emergência não requerem internação do paciente.

 

Dentre as possíveis soluções foram sugeridas a utilização de um sistema parecido como o Uber, que identifique médicos disponíveis para realizar uma visita domiciliar e evitar a presença desnecessária do paciente ao atendimento de emergência. Também foram citados aqui o uso de telesaúde para realizar a triagem do paciente e a realização de atendimento remoto, quando possível.

 

O terceiro bloco de problemas vai mais ou menos na mesma linha e destaca os altos custos na saúde em particular pela alta frequência de visitas médicas. Aqui o destaque especial vai para pacientes com doenças crônicas que representam 85% das despesas com saúde nos EUA.

 

Nesse caso foram sugeridas idéias bastante criativas como o uso de robôs para lembrar sobre o uso de medicamentos e prestar serviços de saúde na própria residência. Também surgiram sugestões como o uso de sensores e adoção de uma nova categoria de contas médicas.

 

Por fim foi citado o problema, que abrange todo o restante, de que o sistema de saúde atingiu um ponto de inflexão. Hospitais e clínicas são frequentemente incentivadas para o menor custo, ao invés de orientarem-se para a experiência do paciente. Pacientes por sua vez apresentam grande resistência a mudar seu comportamento em saúde e seguradoras acabam ficando mais preocupadas com os custos, especialmente os hospitalares, do que com a prevenção propriamente dita.

 

Aqui forma sugeridas medidas como a criação de programas de recompensa para incentivar a prevenção, o aumento da co-participação e a apoio financeiro de empregadores para que seus funcionários adotem wearables devices.

 

Conforme dito no começo trata-se de um brainstorming, mas não deixa de ser interessante observar como as tecnologias já estão sendo livre e espontaneamente citadas pelas pessoas como um caminho para resolver os problemas da saúde.

 

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