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3 regras que o diretor médico não pode esquecer

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São elas: engajamento médico, risco compartilhado e adequação de estruturas maiores

O diretor médico é um dos membros mais vitais de um hospital e suas responsabilidades estão cada vez maiores em um contexto de aprimoramento da gestão, como é o caso do Brasil.

No início deste ano, a instituição norte-americana Navigant Center for Healthcare Research and Policy Analysis conduziu uma pesquisa com oito diretores médicos a fim de discutir a função do diretor e as necessidades para uma gestão eficaz, levando em conta, é claro, as transformações promovidas pelo Obamacare.

De acordo com Paul, do Navigant Center, a atuação desses profissionais está indo além do universo hospitalar. Eles estão presentes também em grupos de médicos, seguradoras, entre outros serviços. A natureza mutável do setor de saúde tem colocado mais e mais responsabilidades na mão do diretor médico, segundo Keckley, e isso não é diferente no Brasil, apesar das peculiaridades do sistema norte-americano. 


Veja algumas delas:

Engajamento médico: há muito tempo os médicos têm valorizado sua independência, mas agora estão praticamente sem escolha a não ser a de se ajustar ao cenário emergente, que exige performance mais transparente, cuidado baseado em equipe e integração clínica. E cabe ao diretor médico promover esse engajamento principalmente junto aos médicos mais céticos.

Risco patrocinado pelo provedor: os riscos de quem paga a conta estão sendo cada vez mais compartilhados com os prestadores de saúde, e os diretores médicos devem certificar-se de que os médicos estejam cooperando com o risco compartilhado em prol da sustentabilidade do sistema. Isso significa que os diretores precisam coordenar o cuidado, permitindo que as equipes de atendimento colaborem com as decisões clínicas.

"Super" sistema de saúde: como os EUA está estabelecendo um sistema mais abrangente, menos regionalizado, e com co-participação da população, os diretores devem se ajustar às novas estruturas, fazer a classificação do que é ineficiente, gerir conflitos culturais e complicadas questões de fluxo de trabalho e liderança.

Além disso, Keckley aponta que o diretor médico também está colaborando muito mais com o diretor financeiro (CFO), quebrando o histórico de rivalidade entre as posições.

Guardada as especificidades de ambos os países, Brasil e EUA, as responsabilidades dos diretores médicos não se diferem muito, afinal, há uma congruência na transformação dos sistemas de saúde, muito impulsionada pelo avanço tecnológico, que acaba promovendo uma padronização de práticas tanto administrativas quanto clínicas.