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Canais digitais e o perfil dos e-patients

Article-Canais digitais e o perfil dos e-patients

O uso da internet para lidar com questões ligadas à saúde já é uma realidade na vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Organizações de pesquisa de diversos países vêm se debruçando sobre esse fenômeno para entendê-lo melhor e avaliar seus desdobramentos.

O uso da internet para lidar com questões ligadas à saúde já é uma realidade na vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Organizações de pesquisa de diversos países vêm se debruçando sobre esse fenômeno para entendê-lo melhor e avaliar seus desdobramentos. Um dos maiores estudos nesse campo foi realizado pela Edelman em 12 países e escutou 15.000 pessoas comuns para saber como se engajam digitalmente e como tomam decisões ligadas à própria saúde. A partir das respostas obtidas identificou 05 diferentes grupos baseados na frequência de uso da internet por seus integrantes.

 

O menor grupo de todos é o dos Tradicionalistas, e representa apenas 7% do total dos pesquisados. É formado por pessoas que utilizam a internet para se informar sobre saúde, mas não são digitalmente engajados. O único recurso utilizado por seus integrantes para tomada de decisões sobre saúde é o próprio profissional de saúde.

 

O grupo dos Seguidores vem logo em seguida e é composto por 14% do total dos entrevistados. Esse grupo é formado por pessoas que utilizam a internet ao menos uma vez por semana para cuidar da saúde. Nesse grupo as principais formas de engajamento digital são a leitura de fóruns, blogs e reviews de outros pacientes, o que demonstra o apelo da web social junto a essa fatia da população. Assistir a vídeos também é um recurso bastante utilizado nesse segmento.

 

Em geral os Seguidores são muito versáteis no momento da sua tomada de decisão de saúde, costumando utilizar todos os recursos à disposição, desde a consulta médica até healthtracking devices.

 

Em terceiro lugar surge o grupo dos ATIVISTAS que é formado sobretudo por pessoas entre 18 e 30 anos de idade. Nesse grupo a frequência de uso de internet para questões de saúde é igual à do grupo dos Seguidores; ou seja, no mínimo semanal.

 

Dentre os Ativistas as formas de engajamento utilizadas são o uso de aplicativos móveis, serviços online (como agendamento eletrônico), compartilhamento de links, publicação em blogs, elaboração de reviews e publicação de comentários em fóruns e comunidades online.

 

O segundo maior grupo identificado pelo estudo é o grupo de OFFLINERS e representa 23% da população mundial. Seus integrantes nunca utilizam a internet para se informar sobre saúde. Apesar disso, utilizam healthtracking devices para monitorar seus indicadores pessoais e tomar decisões de saúde.

 

Por fim o maior grupo de todos é formado pelos PARTICIPANTES e representa 35% do total da população global. Nesse grupo novamente se percebe a alta adesão dos pacientes a canais sociais e conteúdo produzido por outros pacientes. No momento de tomar decisões sobre sua saúde são tão versáteis quanto os seguidores, utilizando consultas médicas, conversas com amigos e familiares, busca de informação na rede, visitação a sites especializados e recursos digitais.

 

Como pode se perceber os tempos de especulação sobre o uso de internet para saúde pelo cidadão comum tem cedido espaço para análises mais estruturadas e responsáveis. Isso demonstra que essa é uma realidade que veio para ficar e para a qual todos os participantes da cadeia de saúde devem estar continuamente atentos.

 

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