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Cuidado coordenado do paciente agrega valor às operadoras de saúde

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Estima-se que pelo menos 47,6 milhões de brasileiros possuam plano de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). E, no ano passado, os convênios ganharam mais de 560 mil beneficiários. Os gastos das operadoras ultrapassaram os R$179 bilhões em 2019 e boa parte deste valor é utilizado com atendimentos de urgência, fraudes ou desperdícios. O Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) apontou que, em 2017, 19,1% da quantia gasta era desnecessária.

“Isso acontece porque existe uma cultura do brasileiro de procurar o pronto-socorro ao primeiro sinal de desconforto, como dor de cabeça ou estômago. Além disso, não é hábito da população se prevenir de doenças crônicas, apesar de, nos últimos anos, começarmos a sermos mais bem informados sobre a importância de levar um estilo de vida saudável”, explica Denise Gajewski,  gerente comercial da unidade de negócios de Suporte ao Paciente.

O fato é que, na maioria das vezes, essa visita ao médico de emergência não é necessária, causando custos extras para o convênio. Esse é um dos motivos da alta sinistralidade nas operadoras de saúde. Uma consulta médica pré-agendada, com especialista ou mesmo clínico geral, custa muito menos do que uma ida ao pronto-socorro, principalmente, pelo caráter emergencial desta última. Além disso, a ausência do histórico do paciente pode levar o médico plantonista a solicitar mais exames do que seriam necessários.

Suporte ao paciente para planos de saúde

Neste cenário, contar com um programa que acompanhe e oriente os beneficiários de plano de saúde podem trazer diversas vantagens para a operadora, desde maior conhecimento sobre o perfil do seu usuário até economia financeira, e para o paciente, mais qualidade de vida ao prevenir doenças.

“Por meio dos programas de monitoramento e cuidado coordenado do paciente é possível realizar um amplo trabalho de conscientização com suporte diário de uma equipe multidisciplinar de saúde”, complementa Denise. Com a evolução tecnológica e, em um momento em que o distanciamento social e o uso consciente dos sistemas de saúde são essenciais, a tecnologia é uma grande aliada nesse acompanhamento.

O PAPO Digital da Profarma Specialty é um aplicativo para aparelhos móveis que permite acompanhar um alto número de clientes, criando uma espécie de prontuário eletrônico com as informações fornecidas por eles. A equipe de suporte ao paciente e assistência ao beneficiário é formada por profissionais de diversas áreas: nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros.

Esta categoria de serviços já é bastante comum nas indústrias farmacêuticas, principalmente em doenças complexas e crônicas, porém, com os planos de saúde tendo um papel cada dia mais importante no Brasil, o investimento nestes programas agrega valor aos serviços oferecidos pelas operadoras de saúde e cria um melhor relacionamento dos usuários. A ideia é munir a população sobre a importância do cuidado com a saúde, de maneira mais ampla, consultando-se com o especialista, realizando exames e tomando atitudes preventivas.

“O objetivo principal, do ponto de vista de negócio, é que haja uma minimização do uso inadequado dos serviços de saúde e idas aos hospitais, além da redução de desperdício de medicamentos, gerando assim uma diminuição de custo”, finaliza. A estratégia é possível, pois a utilização de aplicativo não deixa o serviço oneroso, permitindo um maior número de atendimentos, em um menor período e sem precisar a necessidade de uma grande equipe responsável pelo atendimento.