A quantidade de obesos nos EUA, cerca de 26% da população, atingiu níveis alarmantes para a Associação Americana de Cardiologia. Já para o Departamento de Saúde norte-americano isso significa altos gastos dos recursos públicos. Um estudo feito pelo Centro Federal de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Agency for Healthcare Research and Quality entre 1998 e 2006, mostrou que o gasto médico anual com as consequências da obesidade na saúde da população deve chegar a US$ 147 bilhões (R$ 270 bi), ou seja, quase 10% dos recursos investidos na saúde nos EUA. O valor é maior do que todo o gasto com câncer, que é de US$ 93 bilhões por ano.
Diante de dados tão preocupantes, o governo dos EUA estuda medidas para combater a obesidade, como a redução no consumo de açúcar, que no país é de 22 colheres de chá em média por dia, ou 90 gramas, o equivalente a 355 calorias. Sendo que a nova recomendação da Associação Americana de Cardiologia é de que mulheres consumam no máximo 25 gramas ou seis colheres de chá; e os homens 37,5 gramas, o equivalente a nove colheres de chá. Uma das medidas estudadas para diminuir o consumo do açúcar é o de aumentar impostos sobre refrigerantes, já que uma lata de refrigerante normal extrapola os níveis diários recomendados.