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Interação Paciente-Médico

Article-Interação Paciente-Médico

No meu último post apresentei alguns números sobre o crescimento na utilização de mídias sociais por provedores de saúde juntamente com a opinião de profissionais de que elas podem, sim, impactar o estado clínico dos pacientes.

Esta semana quero compartilhar um infográfico que abre um pouco mais o pano de fundo para entender a situação.

 

É um fato conhecido que a interação entre o médico e seu paciente durante uma consulta é tão importante quanto sujeita a falhas de ambos os lados.

 

Para investigar melhor essa realidade tão crítica para o sucesso de um tratamento médico a Verilogue realizou um estudo com base em dados acumulados entre os anos de 2006 e 2012. Do total de conversas investigadas foram excluídas aquelas com menos de 1 minuto de duração e as realizadas com menores de 15 anos de idade, totalizando cerca de 51.000 conversas válidas.

 

Em média, a duração de uma entrevista entre médico e paciente dura cerca de 10 minutos, sendo que em 64% do tempo é o médico quem fala. Nesse contexto o médico realiza em média 25 perguntas para o paciente, enquanto o paciente externaliza apenas 5 dúvidas para o médico que está cuidando dele. O cuidador do paciente também se mantém nessa média de 5 perguntas por consulta.

 

Esses números apresentam grande variação quando são observadas as especialidades em torno da qual se dá a interação. Em consultas sobre transtornos mentais, como depressão e ansiedade, observa-se um maior engajamento dos pacientes durante a consulta, equilibrando-se em proporção ao tempo gasto pelos médicos enquanto falam.

 

Em consultas para falar sobre o início de um tratamento quimioterápico ou tratamento anticoncepcional as proporções se invertem fortemente, com o paciente escutando a maior parte do tempo.

 

Uma outra revelação importante da pesquisa está no fato de que as mulheres falam mais do que os homens, ao menos durante as consultas, e que esse número aumenta quando o profissional de saúde presente na consulta também é uma mulher.

 

Esses números servem para ilustrar aqui o quanto pacientes precisam interagir mais sobre assuntos relativos a sua saúde, quer seja com profissionais, grupos de apoio, familiares, outros pacientes ou demais interessados.

 

E aí se revela mais uma oportunidade de melhoria que as novas tecnologias de comunicação podem oferecer para nosso tradicionalista setor de saúde.

 

 

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