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Kimberly-Clark investe US$ 3 milhões em operação de venda direta

Estratégia da companhia visa o crescimento anual de 30% pelo período de cinco anos

Tendo o desafio de obter um crescimento anual de 30% nos próximos cinco anos, a divisão de saúde da KimBerly-Clark apresenta um novo desenho para as vendas de seus produtos no Brasil. Agora a multinacional americana vai ter a operação de venda direta no País. "Essa é uma estratégia global da empresa, de atuar cada vez mais próxima dos clientes, e garantir a excelência nos serviços", destaca Genevieve Junqueira, diretora de Projetos Especiais da empresa.

A subsidiária brasileira está investindo mais de US$ 3 milhões na nova estrutura, e tem a expectativa de atingir o resultado de US$ 7,5 milhões em 2007. O projeto de venda direta, inicialmente, está focado na linha de supplies, com materiais utilizados no combate à infecção hospitalar no ambiente cirúrgico, tendo a operação 100% realizada por meio da venda direta. Na linha de devices, que abrange os dispositivos médicos, a empresa continua com a venda por meio de distribuição exclusiva. "A mudança vai acontecer aos poucos", pontua.

O projeto teve início em 2005. Nesse período a empresa preparou a regulamentação da atividade e montou uma equipe de vendas e de suporte, focando as ações em capacitação e em marketing.

Outro objetivo da nova estrutura é aumentar a presença da Kimberly-Clark em todo País. "Hoje estamos muito focados na região Sudeste do Brasil, sendo ela responsável por 80% de nossas vendas. Temos um mercado imenso para explorar", destaca. Para atender a essa demanda, a companhia contratou 11 novos distribuidores situados em localidades estratégicas, como Recife, Bahia, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

O maior desafio dessa nova fase, além de obter o crescimento, é lidar com os assuntos burocráticos. "Comercializar produtos americanos no País é uma tarefa complexa. O País ainda não dispõe de uma infra-estrutura portuária eficiente. Durante os três meses em que importamos nossos produtos, enfrentamos três greves. Temos um grande desafio, mas mantemos a meta de sermos líder no mercado nos próximos cinco anos, conquistando um crescimento de 30% ao ano no período", conclui a diretora.

TAG: Hospital