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Mídias Sociais na Predição de Saúde

Article-Mídias Sociais na Predição de Saúde

O interesse em torno do uso das mídias sociais pelo setor de saúde tem crescido de maneira constante, não sem motivo. Como já comentei aqui nos últimos posts um setor tão dependente da comunicação entre múltiplos atores tem muito a ganhar - em todo o seu espectro de atuação - com o uso de plataformas sociais.

O interesse em torno do uso das mídias sociais pelo setor de saúde tem crescido de maneira constante, não sem motivo. Como já comentei aqui nos últimos posts um setor tão dependente da comunicação entre múltiplos atores tem muito a ganhar - em todo o seu espectro de atuação - com o uso de plataformas sociais. O infográfico dessa semana se concentra especificamente na utilização das redes sociais para fins de Predição de Saúde.

 

Desde que a ciência da análise de redes sociais surgiu, por volta dos anos 1960 nos EUA, diversos grupos de pesquisadores já utilizavam as técnicas da sociometria para identificar tendências de comportamento saudável, a partir do contexto social em que pessoas comuns estavam inseridas. Não estamos falando, portanto, de nada novo.

 

Trazendo aquela mesma lógica para o mundo de hoje, com presença massiva de redes sociais online, e sabendo que a maior parte da população utiliza a internet para fins de saúde, não é difícil imaginar o potencial de tantos dados para acelerar a prevenção da forma como é realizada. Parece muito visionário?

 

O caso do Google Flu Trends é um bom exemplo dessa aplicação na prática. O programa é projetado para fornecer monitoramento em tempo real de casos de gripe em todo o mundo com base em pesquisas do Google.

 

(Sim, recentemente ocorreram algumas discussões sobre a assertividade no cálculo de prevalências que estaria, digamos, poluído pelos critérios Google. Mas estamos apenas começando a utilizar esses dados. É uma questão de tempo para que fique tudo ajustado).

 

Outro exemplo bacana é o monitoramento de hashtags associados à saúde no Twitter para antecipar tendências com base naquilo que as pessoas estão comentando em rede. O Healthcare Hashtag Project é uma iniciativa importante que vai nessa direção.

 

Também vale lembrar o Healthmap, uma iniciativa de pesquisadores, epidemiologistas e desenvolvedores de software que utilizam fontes informais on-line para monitoramento em tempo real de ameaças à saúde pública emergentes.

 

Enfim,os exemplos são muitos, e daqui para frente serão cada vez mais frequentes. Como lembra um diretor do respeitado Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) “não podemos voltar no tempo...já que as síndromes respiratórias viajam entre os continentes na velocidade de uma jato, temos que adaptar a vigilância de saúde à velocidade e flexibilidade das redes sociais”.

 

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