Trabalhar com BI é ter disponível cenários transacionais que precisam de respostas dinâmicas. Nesse contexto, relatórios convencionais não oferecem agilidade ou inteligência necessária para responder. Em saúde, um sistema de BI também permite ao usuário sair da esfera de registro de informações em um banco de dados a relatórios estratégicos para a tomada de decisão em todas as etapas do atendimento.
Quando uma instituição de saúde opta por implantar um sistema de BI (Business Intelligence) ela já tem bem claro que toda a sua metodologia de gestão da informação passará por uma mudança estrutural. A integração de todo o seu escopo informatizado passará a fornecer dados estatísticos e analíticos, que até então eram difíceis de serem interpretados devido a estrutura de TI descentralizada. Porém, uma parte importante de um sistema de BI são os operadores do sistema, neste caso, médicos e profissionais da saúde.
Como tem um cunho analítico, um sistema de BI pode ser adaptável a cada negócio. Sendo assim, um bom treinamento de BI deve considerar o ambiente de saúde para que os usuários consigam transitar no sistema sem muita dificuldade. Como uma consultoria, as aulas devem considerar as necessidades de uma instituição de saúde e criar problemas e situações reais para que haja a possibilidade de os usuários visualizarem a resolução com o uso de um sistema de BI.
Além do conhecimento técnico, uma capacitação em BI deve oferecer também insights sobre a melhor forma de aplicar esse conhecimento para superar obstáculos e garantir o sucesso das iniciativas. Uma dificuldade observada na área de saúde é a resistência que o usuário tem para com o sistema. Trata-se de um funcionário um tanto conservador no que diz respeito às ferramentas que opera. Por isso, trabalhar com uma capacitação que simule ambientes de saúde pode quebrar essa barreira. Além disso, ao ter o BI como fundamento para as suas operações, ele incorporará conhecimento necessário para gestão de sua área, o que fornecerá maturidade ao projeto.
