Diante da enorme dívida fiscal que causou o maior abalo do mercado financeiro europeu dos últimos tempos, a Grécia tem tomado iniciativas para superar a crise. Em entrevista à revista alemã Der Spiegel, o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, ressaltou que a corrupção massiva foram um dos fatores para destruir sua economia.
Na área da Saúde a corrupção ficou evidente através de um estudo feito em 2009 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Neste, foi possível constatar que sem a corrupção em hospitais públicos gregos seria possível economizar 30% dos custos. Entre exemplos apontados foi o custo do stent: na Alemanha, o produto custaria US$ 500, e, na Grécia, entre US$ 2.700 e US$ 3.400. Os médicos também estão na mira da fiscalização, já que foi constatado que muitos são milionários através do recebimento de propina. Alguns deles chegam a declarar a renda anual de apenas US$ 13 mil.
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