Depois da aprovação do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado contrário às emendas apresentadas à proposta de emenda constitucional (PEC) que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o caminho ficou livre para a votação do projeto no plenário.
Na semana passada, o presidente interino da casa, Tião Viana (PT-AC), garantiu que a votação aconteceria nesta quinta-feira, 6, porém o governo não parece disposto a se arriscar. A PEC precisa de 49 votos para ser aprovada, e com a forte pressão da oposição para acabar com a CPMF, alguns parlamentares já falam em adiar a votação para a próxima semana, alegando falta de quorum para a votação. Os senadores da oposição querem que a PEC seja votada hoje.
Ontem, durante o lançamento do Plano de Aceleração de Crescimento da Saúde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a reforçar a importância da manutenção da CPMF para o setor.