Um deles é o aparelho auditivo, que permite uma melhoria na escuta do paciente.
Os modelos no mercado custam em torno de 4 a 5 mil reais – o que para muitas das famílias se torna fora de cogitação – levando a uma redução na qualidade de vida da pessoa apesar do problema ser sanável. Além disso, os aparelhos auditivos tradicionais possuem um outro ponto negativo que é a necessidade da troca da bateria, normalmente a cada semana, o que acarreta em um custo a mais. Um outro ponto para se levar em conta é que frequentemente os pacientes precisam de dois aparelhos auditivos – um para cada ouvido.
Para combater o problema de redução de audição e surdez que se agrava nos últimos anos, a SolarEar desenvolve aparelhos auditivos de baixo custo que se carrega pela energia solar. A empresa, surgida no Canadá, entrou recentemente no Brasil com o intuito de oferecer à população um equipamento de baixo custo, robusto e prático. A SolarEar pretende atingir as regiões afastadas da cidade, em que a condição tanto para a aquisição do equipamento quanto para a troca constante de bateria é dificultada, particularmente na região nordeste.
A empresa emprega pessoas com deficiência auditiva ou surdos para a montagem dos seus aparelhos, o que também mostra o seu comprometimento para com a sociedade e com a melhoria da qualidade de vida dessa população. Os equipamentos são vendidos em torno de 700 a 800 reais e possui robustez tecnológica suficiente para tornar a audição clara e eficiente.
A SolarEar está sendo incubada pela Incubadora de negócios sociais do Professor Mohammed Yunus, que chegou neste ano no Brasil.
