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A crise econômica, o impacto na saúde e as soluções possíveis

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A despeito de posicionamentos políticos, não há como negar que a crise econômica se instalou no Brasil. Diariamente vemos notícias das dificuldades das empresas em manter sua produção e empregados, bem como a dificuldade de comércios se manterem abertos. E como em todos os setores, a área da saúde também tem sentido os efeitos deste cenário, tanto na esfera pública quanto na privada, no enxugamento dos recursos.

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A crise que gera desemprego também direciona o paciente, antes de convênios, para o SUS, o que também faz aumentar a demanda e a conta do governo. E à medida que as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde têm dificuldade no recebimento das verbas da União, as consequências crescem em cascatas. Num exemplo cotidiano das interferências destes atrasos, estaria na obrigatoriedade de cumprimento de ordem judicial para compra de um medicamento de R$ 100 mil em dez dias, e cujo custo subsequente, desestrutura fortemente a gestão como um todo.

Mas, apresentados os problemas, o salutar é investir em soluções, porque afinal de contas é apenas por meio delas que podemos sobreviver. Exemplos anteriores já nos mostraram que em momentos como este, o melhor a fazer é focar os recursos na melhor gestão.

Para tanto, é necessário que os gestores estabeleçam projetos que efetivamente promovam a redução de desperdícios, que direcionem para compras mais assertivas e para o melhor controle de seus estoques.  Ou seja, não se baseiem simplesmente na redução de investimentos, mas na otimização destes em produtos e serviços que gerem a economia necessária e os permitam manter-se operando e bem.

Dizem os bons e grandes empreendedores, que é da crise que saem grandes ideias e soluções. Sou otimista por natureza e acredito que com muita dedicação, criatividade, inovação e árduo trabalho, seremos capazes de sair da crise mais fortalecidos no médio e longo prazo.