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Hospital INC é referência em intervenções cardiovasculares menos invasivas

Article-Hospital INC é referência em intervenções cardiovasculares menos invasivas

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Procedimentos realizados no laboratório de hemodinâmica, realizados através de cateteres, permitem cirurgias menos agressivas

O INC Cardio, braço cardiológico do Hospital INC, conta com o Laboratório de Hemodinâmica, ambiente cirúrgico voltado a procedimentos minimamente invasivos, realizado através de pequenas incisões na pele e que se utiliza dos vasos sanguíneos para tratar problemas cardíacos.

“A hemodinâmica é como se fosse o centro cirúrgico dos procedimentos de cateter”, resume o Dr. Wilton Gomes, cardiologista intervencionista do Hospital INC. A situação que melhor exemplifica o uso desta tecnologia é o diagnóstico e o tratamento do infarto agudo do miocárdio. Nesta condição, o paciente geralmente é atendido no pronto socorro com dor no peito e, através do exame clínico e do eletrocardiograma, a suspeita de que existe uma obstrução em uma artéria do músculo cardíaca exige a confirmação diagnóstica e desobstrução do modo mais rápido possível. É neste momento que o paciente é encaminhado à sala de hemodinâmica, onde o médico é capaz de fazer o diagnóstico e desobstrução das artérias através de cateteres, além de possibilitar o implante de pequenas próteses – os stents, que mantém o fluxo de sangue nas artérias.

“Na hemodinâmica, conseguimos realizar esses procedimentos de forma muito rápida”, explica o Dr. Wilton. “Assim que o paciente chega no pronto atendimento, em meia hora ele está na sala e em alguns minutos o médico consegue desobstruir a artéria, o que é importante para reduzir o risco de complicações”, acrescenta. Na maioria das vezes, uma incisão de 2 milímetros no pulso é suficiente para realizar o procedimento pela artéria radial, localizada no braço, o que torna o pós-operatório bem mais simples do que nas cirurgias cardíacas convencionais.

Houve grande evolução na cardiologia intervencionista nos últimos anos. Hoje também é possível, em casos selecionados, tratar válvulas doentes do coração. A doença mais comum neste contexto é a estenose aórtica, situação em que uma importante válvula do coração se torna calcificada e limita a passagem de sangue, podendo levar a limitação da qualidade de vida e até mesmo à morte. Neste caso, uma incisão é geralmente feita pela perna e permite que, através também de um cateter, possa ser implantada uma prótese que substitui a válvula doente. Após um período de repouso e monitorização feito em UTI, geralmente de 1 dia, o paciente é capaz de caminhar e retomar gradualmente suas atividades habituais. Até há poucos anos atrás, esta doença só poderia ser tratada através de uma cirurgia convencional, com necessidade de abrir o peito, o que exige um maior tempo de recuperação.

“Os avanços da cardiologia intervencionista vieram para somar ao arsenal de terapias com remédios, dispositivos e cirurgias que já temos na especialidade”, explica o médico. Embora inicialmente desenvolvidos para pacientes de maior risco de complicações com os tratamentos convencionais, as indicações dos procedimentos com cateteres têm se expandido bastante. Diversos defeitos cardíacos congênitos (aqueles presentes ao nascimento) e adquiridos podem ser tratados hoje com esta técnica, em casos selecionados.

Além das intervenções cardíacas, a sala de hemodinâmica é utilizada também para procedimentos neurológicos – como no diagnóstico e tratamento de alguns tipos de acidente vascular cerebral (AVC) e em intervenções vasculares – como no tratamento de aneurismas e obstruções de artérias dos membros.