Em consonância com sua experiência e busca pelo equilíbrio, Grupo Santa Joana valoriza a importância do registro e uso de dados para melhorias no cuidado obstétrico
O médico Michael Robson, uma das maiores autoridades mundiais na obstetrícia e responsável pela criação da Classificação de Robson, ferramenta originalmente desenvolvida para monitorar e avaliar a qualidade do serviço obstétrico em maternidades ao redor do mundo, foi um dos destaques do 4º Congresso Internacional de Medicina Obstétrica do Grupo Santa Joana, realizado em setembro de 2019.
Com a intenção de promover um debate amplo sobre o cuidado obstétrico, o Dr. Michael Robson ressaltou que a primeira medida de qualidade de uma instituição é conhecer seus próprios resultados. Para isso, é fundamental que os gestores de cada instituição se empenhem em coletar seus dados de forma precisa e contínua para poder analisá-los e interpretá-los. Por esse motivo, o experiente médico frisou em sua fala que qualquer indicador de desfecho materno ou neonatal, independentemente da via de parto, quando analisado isoladamente tem valor limitado.
Durante todas as apresentações, Dr. Robson, ex-diretor da National Maternity Hospital, de Dublin (Irlanda), e membro do Royal College of Obstetricians and Gyneacologists, defendeu que as taxas gerais de indicadores isolados são pouco relevantes e conduzem a conclusões superficiais. Colher, auditar e analisar apropriadamente um conjunto de indicadores de cuidado no parto associados a indicadores de desfechos maternos e neonatais são fundamentais em qualquer instituição que deseja proporcionar cuidado centrado na paciente, respeitando suas vontades individuais e garantindo a segurança da mãe e do bebê.
O Congresso de atualização em ginecologia e obstetrícia também apresentou avanços sobre gestação de alto risco, de alta complexidade, e pós-reprodução assistida, pré-natal gemelar prevenção da prematuridade e doença trofoblástica, além de promover debates sobre aspectos éticos e legais na prevenção do erro médico.
Entenda a Classificação de Robson
O obstetra irlandês Michael Robson, médico e ex-diretor do National Maternity Hospital, em Dublin, criou um método para classificar as parturientes atendidas na sua instituição em 10 grupos distintos para analisar de forma mais adequada as taxas de cesáreas na sua população. Essa classificação permite comparar as características das parturientes e as taxas de cesáreas em grupos distintos de mulheres no mesmo hospital ao longo do tempo e entre diferentes hospitais.
A Classificação de Robson foi adotada como padrão pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2015 e agrupa todas as parturientes em 10 grupos diferentes, baseados em cinco características obstétricas: número de gestações anteriores, número de fetos, posição com que o bebê se encaixa na bacia, idade gestacional e presença ou não de trabalho de parto.
Sobre o Grupo Santa Joana
O Grupo Santa Joana administra as Maternidades Santa Joana, Pro Matre Paulista e Santa Maria, em São Paulo. Considerado o maior grupo privado de maternidades da América Latina, o Santa Joana ainda contempla centros de Imunização, Endometriose, Diagnóstico, Medicina Fetal e Reprodução Humana e é a instituição líder no ranking nacional de maternidades, além de ser a única com parceria em estudos científicos com renomadas universidades, como Stanford e Harvard. A união das Maternidades do Grupo Santa Joana proporciona a troca de experiência, conhecimento e tecnologia, originando uma instituição de referência internacional em obstetrícia, ginecologia e neonatologia.
