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Merck Sharp & Dohme (MSD) lidera a descoberta de drogas contra a covid-19

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O grupo farmacêutico Merck Sharp & Dohme (MSD) produziu recentemente o molnupiravir, um remédio experimental contra Sars-CoV-2 que consegue reduzir em cerca de 50% os casos graves, morte em pacientes de risco e hospitalização.

O antiviral foi criado pela MSD em parceria com a empresa de biotecnologia Ridgeback Biotherapeutics e ambas estão buscando a autorização para seu uso ser liberado em casos de emergências nos Estados Unidos.

Caso seja liberada a utilização do medicamento, além de se tornar um avanço na batalha contra o coronavírus, ele será o primeiro antiviral oral, autorizado para o tratamento contra a  covid-19.

Em relação à produção do medicamento, a empresa disse ter a capacidade de fazer 10 milhões de pacotes de tratamento até o fim deste ano. Além disso, a MSD possui um contrato com o governo dos Estados Unidos para fornecer 1,7 milhão de pacotes do medicamento a um preço de US $700 por paciente.

Ações na bolsa

Por conta do medicamento estar na terceira fase de testes e da empresa estar correndo atrás da autorização para casos de emergências, as ações da MSD dispararam na bolsa de valores de Nova York após o anúncio. A farmacêutica se valorizou em 9,33% a US$ 82,12. Em contrapartida, as ações na bolsa de valores das concorrentes farmacêuticas de vacinas como Pfizer, Johnson & Johnson, Moderna e BioNTech caíram.

Os concorrentes da empresa responsável pela criação do Molnupiravir iniciaram uma corrida para desenvolver também um medicamento oral para o combate do coronavírus.

Análise do estudo da MSD

775 pacientes participaram da análise preliminar da MSD. Todos os analisados estavam com covid-19 e haviam apresentado os sintomas há cinco dias. Além disso, possuíam pelo menos um fator de risco para o desenvolvimento de casos graves.

A empresa constatou que 14,1% de pacientes que receberam placebo morreram ou foram hospitalizadas após 29 dias. Entre os que receberam a medicação, 7,3% tiveram que ser hospitalizadas, mas não houve mortes.

Outro fato importante a ser ressaltado é que o medicamento não causou nenhuma alteração genética em células humanas.