faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Afinal, o que é Apple Research Kit? [infográfico]

Article-Afinal, o que é Apple Research Kit? [infográfico]

apple
shutterstock

Tenho escutado essa pergunta com alguma frequência nas últimas semanas. E não sem motivo. Afinal de contas, no último ano, a Apple lançou duas grandes frentes na área de saúde – e ambas com um nome parecido, o que também tem colaborado com a confusão.

Em meados do ano de 2014, a Apple lançou uma plataforma chamada Health Kit. O objetivo central daquela iniciativa era reunir dados de um mesmo usuário a partir de diferentes fontes, combiná-los e armazená-los. Isso facilitaria no controle da saúde integral da pessoa que utiliza aplicativos de diversos provedores.

Leia Mais:

A repercussão do HealthKit, da Apple

5 aplicativos já presentes no ResearchKit da Apple

Apple e seus planos para obter informação genética

Pense no caso de uma pessoa que usa apps para controle de peso, controle de sono, controle de atividade física, de calorias e por aí afora. E cada um desse apps sendo desenvolvido por um provedor diferente. Fica difícil para o usuário cruzar todos esses dados, visando obter uma leitura única que combine, por exemplo, a quantidade de horas dormidas na noite anterior com a quantidade de passos dados no dia seguinte. O Health Kit foi criado para ajudar a costurar essa colcha de retalhos.

A proposta do Research Kit é diferente. Ele é voltado para acelerar e baratear os processos de pesquisa clínica, especialmente na identificação de sujeitos de pesquisa e no incentivo a sua adesão aos protocolos dos estudos. Esse é um problema enorme para a indústria e representa mais da metade do fracasso dos centros de estudo ao buscar seus objetivos de prazo e orçamento.

Como o Apple Research Kit, cada usuário de um iPhone se tornaria num participante de estudo clínico em potencial. Para isso a Apple desenvolveu aplicativos que ajudariam o usuário a incluir seus dados e compartilha-los num sistema de plataforma aberta. Num primeiro momento esses apps tem o foco em doenças cardiovasculares, câncer de seio, diabetes, mal de Parkinson e Asma.

Nas semanas seguintes ao seu lançamento, no começo de 2015, o mundo veio abaixo para a Apple, com críticas partindo, não somente, mas principalmente, de profissionais da área de pesquisa clínica. As objeções diziam respeito sobretudo a questões ligadas ao controle de privacidade dos dados, capacidade de assegurar a elegibilidade dos participantes e obtenção do consentimento livre e esclarecido dos candidatos a participar dos estudos. Trata-se de um terreno muito mais regulamentado do que qualquer outro na área de saúde.

Mas isso parece que não foi suficiente para barrar a iniciativa da gigante do Vale do Silício em sua ambição de resolver o problema.

O info dessa semana foi desenvolvido pela Ultera Digital e ajuda a entender melhor os detalhes dessa solução. Divirta-se!

Apple Research Kit