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Atitudes Frente à Tecnologia em Saúde

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Cada vez mais o comportamento humano frente à inovação tecnológica será considerado um fator decisivo para a adoção de novas soluções. E quando avaliamos esse comportamento na saúde?

Cada vez mais o comportamento humano frente à inovação tecnológica será considerado um fator decisivo para a adoção de novas soluções. É sabido que a velocidade atual em inovar é maior que a nossa capacidade de se adaptar a novas formas de realizar tarefas específicas.

 

Sabendo disso a Philips realizou uma pesquisa para entender a atitude do consumidor final frente a certas inovações digitais no campo da saúde. Os principais resultados estão representados no infográfico que escolhi para essa semana.

 

Em primeiro lugar ele nos oferece uma visão sobre o uso da internet para busca de informações. Conforme já falado aqui na coluna, a internet tem se incorporado cada vez mais à rotina de pessoas saudáveis em busca de informações sobre bem estar e qualidade de vida, e também por pessoas que estão atravessando um momento de mudança em sua condição de saúde, como nos casos de recebimento de um novo diagnóstico. Isso sem citar a importância crucial que ela tem para pessoas com problemas crônicos estabilizados e já devidamente diagnosticados.

 

O que o primeiro bloco nos apresenta é a afirmação bastante contundente de que 1 a cada 10 pessoas acreditam que, não fosse pela informação que receberam através da rede, elas possivelmente estariam mortas ou severamente desabilitadas! Pode parecer muito exagerado, mas é oportuno lembrar da tendência cada vez maior de e-patients do mundo produzirem relatos sobre como esses episódios se deram em suas vidas.

 

Ainda seguindo esse raciocínio descobriu-se no estudo que 2 a cada 5 americanos afirmaram estar familiarizados como uso de websites que oferecem symptons checkers que visam reproduzir uma rápida anamnese para situacionar o paciente em relação ao seu problema.

 

Certamente essas ferramentas não devem ser consideradas um substituto do médico especialista para todo e qualquer problema de saúde, mas podem ajudar a apagar pequenos incêndios sem que seja possível chamar um bombeiro.

 

Nada menos que 25% dos cidadãos americanos declaram acreditar tanto no feedback oferecido por essas ferramentas web, em aplicativos móveis e sensores pessoais quanto em seus médicos.

 

Mais do que enxergar nisso um risco para o paciente ou uma ameaça para o negócio, muitos provedores de saúde já estão utilizando essa mudança de comportamento do paciente para melhorar sua prestação de serviços e otimizar o monitoramento de suas populações atendidas. O sistema de saúde, sobrecarregado como sempre, agradece.

 

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