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Como o corpo humano alimenta o big data? [infográfico]

Article-Como o corpo humano alimenta o big data? [infográfico]

Balanço saúde digital 2014 - infográficos
O corpo humano é responsável por uma quantidade de dados bastante robusta, que, se estruturados, podem ser um big data muito valioso.

Todos os anos, médicos solicitam dados e mais dados de seus pacientes, em um processo cumulativo, em que exames mais tecnológicos dificilmente substituem os básicos. No geral, o que acontece, é o pedido dos exames clássicos e, em seguida ou até ao mesmo tempo, dos exames mais complexos para diagnósticos mais completos e/ou diferenciais.

Não é surpresa, então, que a quantidade de dados médicos tem subido vertiginosamente: de 20 a 40% por ano. Com todos esses dados, algumas doenças poderiam ser melhor estudadas ou analisadas, mas o que tem acontecido é que estes números são desestruturados e, dificilmente, conectados entre si. Cerca de 80% deles estão em forma de vídeos, emails ou imagens e, aqui no Brasil, há um esforço para padronização, mas que, até agora, ainda apresenta diversas falhas, problemas na atualização das tabelas e falta de conhecimento e capacitação dos envolvidos.

Segundo a NetApp, responsável pelo infográfico abaixo, os PACS (Picture Archiving and Communication System) é o maior responsável pelo aumento dos dados de saúde, tendo uma fatia de 63% deste crescimento. Em seguida, temos os prontuários eletrônicos, com 54% e, em terceiro, a digitalização de documentos em papel como provas a serem enviadas para as seguradoras de saúde.

Todos estes números merecem uma estrutura robusta de programas e soluções em big data e de acesso remoto de informações. Estes dados serão, cada vez mais, responsáveis por um conhecimento geral da condição do paciente e, em casos colaborativos, por um estudo completo de doenças e condições que levem a episódios específicos em uma doença.

Em outras indústrias, o uso do big data é um fator imprescindível para o business model. Por exemplo, o Airbnb descobriu que seu principal desafio era evitar que as pessoas escolhessem ficar em hotéis e passassem a ficar em instalações da rede. Por isso, passou a estudar, em um processo de regressão, quais as características mais importantes para o fechamento de uma reserva. Foi descoberto que apartamentos com fotos não tão boas não eram alugados e, para isso, contrataram um fotógrafo e aumentaram as taxas de conversão de reservas.

Um exemplo simples como o do Airbnb pode nos servir de alerta para entendermos melhor algumas peculiaridades do nosso setor e agirmos em pontos específicos que possam fazer a diferença para os pacientes.

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