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Da doença à prevenção em 3, 2, 1... [infográfico]

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O comportamento humano é fortemente influenciado pela tecnologia desde que ela faça sentido e chegue na hora certa, do contrário cai rapidamente em desuso. Exemplos não faltam.

Há 10 anos, os fabricantes de televisão entenderam que nós iríamos interagir com nossas redes, em tempo real, enquanto assistíamos programas como novelas, partidas de futebol e reality shows. Uma previsão de comportamento que acabou se concretizando.

A resposta para aquela previsão, porém, acabou sendo uma inovação errática. Criaram a Smart TV, um aparelho que permite que façamos uso do Facebook e do Twitter na mesma tela em que assistimos a programação. Pouquíssima gente usa, preferindo assistir TV com seus smartphones, tablets e até notebooks sempre à mão.

O comportamento mudou junto com a tecnologia, só não souberam adivinhar de que forma isso aconteceria.

Na área da saúde a sensação é de que muito irá acontecer nos próximos anos a reboque de todas as mudanças que estamos experimentando em nossos hábitos. Mas especula-se muito sobre como separar o joio de uma Smart TV do trigo de uma Patients Like Me, por exemplo.

O fato é que o caminho está aberto e ele passa, necessariamente, por tecnologias conhecidas – sem prejuízo de outras novas que possam surgir de surpresa no caminho.

O infográfico que escolhi essa semana é baseado no livro do médico americano Eric Topol, “The creative destruction of Medicine”, que, apesar de ter sido lançado há uns dois anos, continua atual para o mercado brasileiro. Eu recomendo, apesar de algumas soluções ali terem sido escritas tendo como pano de fundo o Obamacare, coisa que não temos no Brasil (pelo contrário, vendo a forma como o Ministério da Saúde está sendo tratado podemos dizer que aqui temos o Dilma Não Care!).

De qualquer forma, ele nos mostra que tecnologias como Sensores, Conexão Móvel, Redes Sociais, Banda Larga, dentre outros, já fazem parte do momento de Super-Convergência que pode ajudar a colar os cacos de nossos sistema Hiper-Fragmentado.

Mas que a partir do aumento da capacidade sequenciar genomas humanos, partindo dos atuais 1 milhão para estonteantes 64 milhões em menos de dez anos, aí sim estaremos de fato vivendo numa sociedade onde a prevenção será uma realidade capaz de fazer um reboot no sistema de saúde. É viver para crer.

Até a próxima semana!

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