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A epidemia da infobesidade

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O uso da internet para obter informações sobre saúde é uma realidade há muito conhecida e várias vezes já discutidas aqui na coluna

. Sabendo buscar, não faltam informações relevantes para quem precisa entender melhor seus sintomas e relacionar a tratamentos disponíveis. Talvez os mais precipitados entendam isso como uma forma de substituir a consulta médica, mas pelo que alguns estudos demostram quanto mais as pessoas se informam mais procuram os médicos para se cuidar.

 

Essa situação tem se transformado num horizonte de possibilidades para todos os participantes do sistema e, naturalmente, alguns tem tirado mais proveito dessa tendência do que outros. Um caso de bastante efeito é do buscador findzebra que é uma espécie de Google especializado em doenças raras. Através de um algoritmo altamente especializado ele traz respostas mais assertivas que ferramentas como Bing e o próprio Google. Num teste recente foram comparados os resultados de 56 queries e o buscador especializado apresentou diagnósticos corretos (para termos como “urina roxa”) nos 20 primeiros resultados em 68% dos casos, contra apenas 32% dos buscadores genéricos.

 

Todos nós precisamos de informação correta sobre saúde. 75% dos adultos buscam informações sobre saúde, sendo que 60% buscam esse conteúdo online. Não é a toa que a busca por informação de saúde é a 3ª atividade online mais popular em países como os Estados Unidos.

 

O que o infográfico de hoje traz de revelador é o fato de que mais de 50% das pessoas simplesmente não estão preparadas para traduzir toda a informação disponível, tendo dificuldade para compreender dados informados em cartelas de vacinação e bulas de medicamentos.

 

Para piorar ainda mais o cenário justamente entre as classes que mais precisam desse apoio educacional é onde as coisas são mais difíceis. Entre os mais idosos a chance de ter baixo nível de “health literacy” é 3 vezes maior do que entre os jovens e entre as pessoas com problemas de saúde as chances de ter baixo nível de “health literacy” são 5 vezes maiores do que entre os mais saudáveis.

 

Segundo os dados do info apenas 10% da população adulta tem o perfil necessário para lidar com toda essa informação – e talvez fazer mudanças em seu comportamento a partir desse conhecimento.

 

Para a grande maioria das pessoas, portanto, o sistema de saúde continua devendo uma política de conteúdo mais simples e eficaz.

 

Infográfico obesidade, saúde, negócios, tecnologia e empreendedorismo