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A explosão da mobilidade entre os médicos

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A utilização de smartphones é uma tendência crescente entre os diversos interessados na complexa cadeia de saúde.

Atenta a isso a consultoria Booz & Company elaborou o infográfico que apresentamos essa semana, oferecendo insights relevantes sobre como está a adoção dessa tecnologia entre os médicos americanos.

 

No primeiro bloco ele apresenta uma estatística impressionante que revela que os médicos são 250% mais propensos a adquirir um tablet do que consumidores em geral, sendo que 66% daqueles que já adquiriram um aparelho fazem uso profissional dele em suas práticas médicas.

 

Números igualmente expressivos são apresentados quando perguntados sobre smartphones: nada menos que 85% dos entrevistados responderam já ter adquirido um aparelho e, de alguma forma, terem feito uso profissional do dispositivo. Dentre tantas possíveis vantagens, 40% dos respondentes alegaram que o uso de smartphones e aplicativos médicos lhes traz economia de tempo (que é um recurso precioso para o sistema de saúde) e mais agilidade na tomada de decisão.

 

Na outra ponta da relação temos que 78% dos consumidores americanos estão interessados em soluções móveis na área de saúde, o que também é uma boa notícia para os médicos já que 88% deles alegam que gostariam que seus pacientes monitorassem seus indicadores de saúde fora do consultório.

 

Não é surpresa, portanto, que essa fosse a 3ª categoria que mais crescia nas apps stores no período em que a pesquisa foi feita. Apenas na Apple iTunes App Store já existiam mais de 10.000 opções disponíveis para quem quisesse baixar um aplicativo -  um número que muda a cada dia.

 

Um dado especialmente curioso, entretanto, diz respeito à baixa satisfação que todos alegam ter com relação à suas escolhas nessas lojas. Apenas 28% dos usuários de smartphones se dizem “muito satisfeitos” com a qualidade dos medical apps encontrados. Dentre os usuários de tablets esse número é ainda mais baixo.

 

Com relação ao tipo de uso que fazem de recursos digitais para se comunicarem com seus pacientes, 39% dos médicos responderam utilizar e-mail, mensagens instantâneas e vídeo-conferência para esse fim. Um número que vai de encontro ao desejo dos próprios pacientes, já que 52% alegaram estar propensos a interagir remotamente com seus médicos através de plataformas móveis como HealthTap e Doctor on Demand, que foi notícia recente aqui no Empreender Saúde.

 

 

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