Prevenção com tecnologias digitais: uma grande promessa [Infográfico]

É cada vez mais urgente a construção de uma cultura de saúde em todo o mundo e as tecnologias de uso pessoal são um caminho promissor para chegarmos a esse objetivo.

Nos últimos anos tanto os inovadores em tecnologia digital quanto os atores do segmento de promoção de saúde vêm semeando um ecossistema de prevenção para desenvolver e distribuir soluções novas e disruptivas nesse campo.

Essas inovações miram os principais fatores de risco de doenças crônicas, incluindo adesão à medicamentos e saúde mental. Elas também incentivam os usuários a assumir uma responsabilidade maior pela própria saúde, permitindo a auto-quantificação de métricas críticas, que vão desde o número de passos dados durante o dia até a quantidade de horas dormidas durante a noite.

Quando combinadas com estratégias de economia comportamental que provocam os indivíduos a tomar decisões mais saudáveis, essas tecnologias podem catalisar e reforçar hábitos mais saudáveis.

O poder da tecnologia personalizada na melhoria da saúde populacional é o foco do infográfico dessa semana. Trata-se de um mapa de tecnologia desenvolvido pelos Vitality Institute e Institute for the Future. Seu objetivo é colocar estratégias de prevenção no centro das políticas de saúde dos EUA.

Nele podemos notar 5 recomendações para se atingir essa meta.

Ele nos apresenta forças sociais e econômicas que deverão remodelar as soluções de saúde no futuro, bem como demonstrar como a saúde irá se transformar na base para a vitalidade humana e econômica com suporte das tendências tecnológicas.

O sucesso da inovação irá exigir cada vez mais colaboração entre diferentes setores e muito foco dos empreendedores healthtech. Isso porque será necessário desenvolver novas ferramentas e plataformas que deverão ser efetivas vendendo barreiras sociais e econômicas, com ênfase especial nas populações de renda mais baixa.

Para que se criem efeitos duradouros entre os cidadãos, empregadores e comunidades, o sensacionalismo fugaz com as novas tecnologias deve ser superado em favor do engajamento sustentado.

O painel ainda defende que se trabalhe de forma colaborativa para abordar questões éticas, jurídicas e implicações sobre privacidade associadas a dados gerados através dessas tecnologias. Isso irá requer uma grande orquestração de esforços entre os setores público, privado e as Universidades.

O risco de hesitar pode significar a perda da janela de oportunidade que se abriu nesse começo de século. Seria uma perda irreparável, se acreditarmos que as tecnologias de saúde personalizadas podem entregar, sim, um ROI inédito tanto para provedores, empregadores e governos quanto para a população em geral.