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42% dos pacientes preferem ser atendidos por telemedicina durante uma emergência

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Levantamento também revela que 90% dos pacientes ainda sem experiência com a telemedicina estão abertos a serem atendidos desta forma; entre as principais especialidades médicas procuradas, a psicologia/psicanálise está em segundo o lugar (28%), apontando a preocupação do brasileiro com a saúde mental

Durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus, quando os brasileiros de modo geral estão mais receosos de realizar consultas presenciais em clínicas e hospitais, houve um aumento exponencial em teleconsultas como forma de manter em dia os cuidados com a saúde. É o que aponta a pesquisa inédita "Telemedicina no Brasil" realizada pelo Datafolha e Conexa Saúde. Segundo dados do estudo, atualmente 42% dos pacientes em geral preferem que uma urgência em saúde seja resolvida pela telemedicina. Produzida entre os meses de novembro e dezembro de 2020, a pesquisa entrevistou 801 pacientes maiores de 18 anos de idade e 307 médicos.  

Entre as especialidades mais procuradas, os dados revelam uma preocupação do brasileiro com a saúde em geral, com destaque para saúde mental e nutricional: um terço das consultas (32%) é realizada na área de clínica geral, seguida da especialidade de psicologia/psicanálise (28%) e nutricionista (9%).  A pesquisa também mostra que o brasileiro está aberto a adotar a telemedicina como um hábito: 73% dos pacientes entrevistados voltariam a realizar consultas de saúde por videochamada. 

Entre os médicos, 3 em cada 4 usuários da plataforma Conexa Saúde acreditam que a telemedicina cumpre o seu papel social ao facilitar o contato com os pacientes. Afinal, o Brasil é um país continental e de extremos. Fato que não é diferente quando falamos de saúde. Segundo dados da Demografia Médica de 2020, realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo, cerca de 60% dos médicos brasileiros estão concentrados em apenas 39 munícipios, do total dos 5.570 existentes. Diante desse desequilíbrio, o uso da telemedicina tem se mostrado um grande aliado na democratização do acesso à saúde, derrubando barreiras e aproximando médicos e pacientes, em todas as regiões do País. 

OUTROS DADOS DA PESQUISA 

Valores da telemedicina para os pacientes em geral  

75% acreditam na telemedicina como acesso ao atendimento médico  

77% destacam a praticidade da ferramenta 

Valores da telemedicina para os médicos em geral 

67% acreditam que um excelente atendimento se caracteriza pelo acesso dos pacientes aos profissionais de saúde 

68% acreditam que a telemedicina oferece melhor acesso 

Fatores que motivam o uso da telemedicina pelos pacientes 

  • Acesso a um profissional médico especialista específico 
  • Menor custo do atendimento/ é mais barato 
  • Solução do seu problema de saúde com eficiência 
  • Acompanhamento médico para o seu caso 

EXEMPLOS DE USO DA TELEMEDICINA DURANTE A PANDEMIA   

  • Em uma base montada dentro da Aldeia Boa Vista, localizada na Área Indígena Juruna no município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, estão sendo realizadas consultas virtuais voltadas a prevenção e saúde de cerca de 40 indígenas que vivem no local, com previsão de expandir para outras aldeias da região. O atendimento médico é uma parceria da Conexa Consulta e da Norte Energia. 
  • Projeto SOS Coração Amazonas: No coração do Amazonas, por meio de da plataforma de telemedicina, são realizados serviços de triagem, consulta e encaminhamento de pacientes de maior risco cardiológico com médicos especialistas. O projeto é realizado pela Conexa Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a regional do Amazonas.   
  • Amor que Cura: projeto realizado em parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária, através da Superintendência do Estado de Gestão de Saúde do Rio de Janeiro, desde agosto de 2020. O atendimento aos presos do sistema prisional fluminense funciona da seguinte forma: agentes da Superintendência de Saúde da Seap seleciona os internos que precisam de ajuda médica, e agendam a consultam online. Os receituários e medicações prescritos ficam na sede do Projeto, na Tijuca, e posteriormente serão separados e entregues aos detentos.  O serviço é realizado nos ambulatórios das unidades prisionais, na presença de um profissional da saúde e de um policial penal.  
     
    FONTE: Guilherme Weigert, médico cardiologista e CEO da Conexa Saúde.