Depois que a Amil anunciou no início do mês a recompra de suas ações negociadas no mercado financeiro, por conta da desvalorização das ações, o prenúncio de que a crise econômica estava abatendo a operadora de saúde era iminente. Com a última aquisição em setembro, da Casa de Saúde Santa Lúcia, do Rio de Janeiro, a Amil deu uma pausa nas aquisições no último mês.
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De acordo com o diretor médico do Grupo Amil, Wellington Brasil, o posicionamento estratégico da companhia, de manter o crescimento orgânico, não mudou. "A crise não está impactando no pensamento estratégico. As aquisições estão em fase de negociação", conta.
Contudo, o executivo acredita que ainda pode haver um impacto no crescimento do número de beneficiários. "A simples mudança em liberação de crédito diminui o dinheiro circulante. Com isso, o poder de compra da população diminui e menos pessoas estarão propensas a adquirir nossos serviços. Temos uma perspectiva de crescimento, que pode diminuir em números percentuais, mas as aquisições vão compor o nosso crescimento, para que não haja uma desaceleração", explica Brasil.
Com um caixa de R$ 1,2 bilhão, a companhia promete fazer investimentos de R$ 200 milhões ainda neste ano de 2008. Até o momento foram investidos R$ 67 milhões em aquisições e R$ 28 milhões em melhorias de estrutura, o que soma R$ 95 milhões.