Para o diretor geral da Carestream no Brasil, Álvaro Sugai, a companhia está bem representada em termos percentuais no Brasil, mantendo uma boa posição no mercado de analógico e digitalização. O reposicionamento da economia brasileira impacta diretamente no acesso a saúde, refletindo num maior número de procedimentos. "O Brasil representa quase 50% da America latina, é o único país com essa representatividade. É o grande país no momento, não tenho dúvidas."
Até mesmo os produtos analógicos da companhia continuam em pleno crescimento no mercado brasileiro. A expectativa da Carestream era de que em 2010 fosse registrado um decréscimo do filme analógico, mas os resultados obtidos no primeiro trimestre do ano mostram o inverso.
De acordo com o executivo, isso demonstra que a transição do digital começou sim no Brasil, Chile e México - considerados líderes em conversão digital -, mas ainda existe uma massa "imensa" de filme para serem mudados para a nova tecnologia. "Isso requer muito investimento e planejamento, e a crise do ano passado deu uma atrapalhada nesse processo. Todas as instituições que estavam prontas para investir na tecnologia deram uma segurada, mas já estão retomando. É um caminho sem volta", afirma.
Um dos planos da Carestream Health até 2015 é buscar a tecnologia digital voltada para o procedimento de Raio X - representado por cerca de 65% do mercado mundial. "Queremos entrar de vez na conversão digital e para isto não podemos se quer pensar em estar fora do mercado latino americano. Temos um portfólio completo e estamos prontos para crescer. Investimento tem sido feito e vai continuar sendo feito."
O crescimento estimado no faturamento da companhia é de 11%, em relação a 2009.
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