O Conselho Nacional de Saúde (CNS) mostrou-se contrário a posição do Senado Federal, que culminou com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Em nota à imprensa, a entidade solicitou aos parlamentares e políticos um financiamento adequado das políticas sociais e públicas, bem como do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a decisão do governo de aumentar a arrecadação de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em 0,38% e passar de 9% para 15% o valor da Contribuição Social sobre Lucro Líquido das instituições financeiras, o CNS mostrou-se favorável a decisão do governo.
De acordo com o presidente, Francisco Batista Júnior, o governo acertou ao partir para o sistema financeiro. Para ele, as instituições econômicas têm o maior lucro no momento e não sofrerão com o aumento.
Com relação aos R$ 20 bilhões, que serão cortados do orçamento da União, Júnior teme que as áreas sociais sofram alterações, o que impactará diretamente na população, como por exemplo os reajuste de servidores públicos.