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Custo da Telemedicina é 78% menor em relação ao atendimento em pronto-socorro

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Desde o início da pandemia no Brasil, os brasileiros que têm planos de saúde oferecidos por suas empregadoras passaram a utilizar com mais frequência os serviços de Telemedicina. Com isso, a frequência em pronto-socorro caiu 25% nos doze meses de 2020, segundo levantamento da consultoria de saúde Mercer Marsh Benefícios. A queda na frequência de atendimento físico em pronto-socorro foi verificada a partir de abril e se manteve baixa até dezembro de 2020.

O custo do uso da Telemedicina, na estimativa da consultoria, é 78% menor quando se compara com o valor do atendimento em pronto-socorro. A constatação está no levantamento da consultoria Mercer Marsh Benefícios após avaliar o comportamento de 2 milhões de beneficiários de planos de saúde. Os 2 milhões de usuários são colaboradores de 700 grandes e médias empresas nacionais e multinacionais. A análise da consultoria contempla o comportamento de beneficiários de assistência médica de operadoras de medicina de grupo, cooperativas médicas, seguradoras, administradoras e autogestão.

"Além da redução dos custos diretos e indiretos (absenteísmo), o atendimento remoto é mais rápido e reeduca as pessoas em relação uso do pronto-socorro", afirma Antonietta Medeiros, diretora de gestão de saúde e qualidade de vida da Mercer Marsh Benefícios.

Em relação à baixa frequência em pronto-socorro, a consultora explica que essa mudança de comportamento foi decorrente das medidas de distanciamento social, com boa parte dos funcionários trabalhando em home office e do medo das pessoas buscarem o serviço devido a outras causas que não os sintomas da infecção pela COVD-19.

"As pessoas avaliaram se realmente era necessário ir ao pronto-socorro, e se poderiam buscar outros tipos de serviços como consultório médico ao invés de pronto atendimento. Com a pandemia, muitas ficaram preocupadas em sair de casa com medo de serem contaminadas. Percebemos também uma reeducação. Podemos dizer que ouve uma conscientização da utilização do pronto-socorro para situações clínicas mais críticas", explica.

O também estudo indica que a frequência de atendimento por pessoa em pronto-socorro caiu, mas o custo médio cresceu 9%. A volatilidade da taxa cambial em 2020, especialmente a partir do mês de fevereiro, por influência da pandemia, impactou nos custos médico e hospitalar.

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