Com a meta de assumir uma posição de vanguarda entre as instituições de saúde do Rio de Janeiro, o Hospital Samaritano tem como premissa investir expressivamente em tecnologia, seja para área médica, seja para gestão e informação.
"Nossa visão é de que a instituição sempre esteja na ponta, por isso, contamos com o conhecimento do nosso corpo clínico, já tradicional no Estado e sempre atualizado com o que há de mais novo na medicina pelo mundo, e com a parceria das indústrias de equipamentos, que nos atendem há mais de 30 anos. Tivemos o primeiro PET-CT do Rio de Janeiro, investimos muito em hemodinâmica e buscamos sempre as novas gerações de monitores, respiradores, equipamentos cirúrgicos e de imagem, por exemplo", conta o assessor da presidência do hospital, Paulo Villela.
De acordo com o executivo, além de atender às exigências cada vez maiores de médicos e pacientes por conforto e segurança, os investimentos em tecnologia médica também promovem o melhor uso de recursos no longo prazo. "Encaramos estes investimentos como necessidade, já que eles tornam os procedimentos menos invasivos e, com isso, abreviam o tempo de internação."
A atualização das ferramentas de TI para a área administrativa também merece atenção do Samaritano. "Fomos o primeiro hospital do Rio a enviar os dados no formato determinado pela TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar) e periodicamente substituímos nossas tecnologias por outras mais modernas, com upgrade de softwares, por exemplo."
Na área de TI, a instituição mantém uma equipe interna para o desenvolvimento de suas soluções. "Temos contrato de exclusividade com uma empresa da área, que atua aqui dentro, desenvolvendo ferramentas customizadas, que não podem ser comercializadas sem nossa autorização. O hospital é totalmente informatizado, da admissão do paciente à emissão da conta hospitalar, com integração entre as áreas clínica e financeira, e há mais de 20 anos trabalha com o prontuário único."
Em TI, os últimos investimentos foram feitos na reestruturação da rede lógica, que ganhou cabos de fibra ótica, para ter mais agilidade e suportar o volume de dados gerado pelo PACS, já adquirido e prestes a ser implantado no hospital. "Foram gastos quase R$ 700 mil neste projeto. Preferimos investir primeiro na infraestrutura da rede para evitar a degradação com o uso de novas ferramentas e expansão dos serviços", explica.
Gestão da qualidade
Com acompanhamento frequente do desempenho de todas as áreas, baseado em uma gestão por indicadores, alto índice de informatização e uso de tecnologia médica de ponta, seria de se esperar que o hospital obtivesse um dos mais altos níveis de acreditação pelas instituições certificadoras, mas a conquista de selos de qualidade não está nos planos da instituição.
"Não achamos fundamental. Quem faz nossa acreditação são os médicos e pacientes, que, pelo que mostram nossas pesquisas, aprovam a qualidade fornecida pelo hospital. Não adianta, por exemplo, acreditar o CTI e ter ratos na cozinha. O título é interessante para obter mídia, mas o que conta, para nós, são diferenciais como protocolo, orientação e capacitação dos colaboradores. Qualidade se faz com organização e método, desenvolvidos e aprimorados de forma permanente. Nosso princípio é ouvir e respeitar o cliente, seja médico ou paciente, e dar a ele o hospital que ele quer", defende.
É nesta busca para atender os anseios de seus públicos-alvo que o hospital projeta os investimentos para 2010. "Vamos inaugurar 40 novos leitos e investir de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões na expansão e integração do hospital. Eventualmente, poderemos investir também em novas tecnologias. Estamos sempre abertos para discutir novos procedimentos", finaliza Villela.
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