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Deloitte: os 4 Ps do mHealth não estão integrados

Article-Deloitte: os 4 Ps do mHealth não estão integrados

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A consultoria Deloitte publicou recentemente um novo artigo que critica o desenvolvimento do setor de mHealth (mobile health), dizendo que os 4 Ps não estão integrados. O artigo funciona como um framework bem interessante pra quem está desenvolvendo projetos na área, “para não esquecer de nada”, e para dar a devida importância à algumas áreas pouco valorizadas por alguns tomadores de decisão.

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1) Pessoas : Demografias

Uma das caracteristicas de serviços “mobile” de saúde é a diversidade de público, tanto nos critérios idade e comorbidades, como também nível de renda e escolaridade. Se vai considerar um público amplo, é importante relembrar que muitos brasileiros ainda utilizam features phones, se vai focar em público com mais alta renda, você pode e deve utilizar das funções mais elaboradas dos smartphones, mas muitas vezes isso vai exigir tempo e investimento financeiro maiores.

2) Places (Lugares) : Infra-estrutura local

Não apenas os devices são importantes, mas toda a rede 3G e wireless disponíveis para a transmissão de dados precisa ser considerada de formar a otimizar a experiência do usuário. Já imaginou se o Dropbox só funcionasse on-line?

3) Pagamentos : Reembolso e Regulação

Saúde não tem preço, mas tem custo, e alguém precisa pagar essa conta. Uma vez que cada vez mais as intervenções e os cuidados dos pacientes se tornam remotos, os sistemas de pagamento também tem que evoluir de modo a remunerar o atendimento/suporte remoto, bem como é esperado dos órgãos regulatórios o desenho de definições e padrões bem demilitados do que é permitido ou não e do que pode ser cobrado ou não dos prestadores. Todo o setor está migrando para pagamentos baseados em valor ou perfomance, e o paciente tem que estar cada vez mais conectado e engajado, se o cuidado é continuo e não mais pontual (consulta), como cobrar “continuamente”?

4) Propósito : Dinâmicas das Doenças

Aqui entra a grande importância do profissional de saúde. Cada doença tem características diferentes e afeta seus pacientes de formas diferentes. Assim, cada intervenção “mobile” tem que considerar as realidades da patologia específica sendo tratada, e das diferentes perspectivas que cada agente do cuidado multiprofissional tem sobre determinado paciente.

Alguns outros achados do report:

  • O estudo mostrou ainda que 4 em cada 10 hospitais nos EUA disseram utilizar alguma solução de telesaúde;
  • Afirmou que “Propósito” pode ser alcançado com gamification, wearables e low cost/high touch plataformas de SMS;
  • Mostrou que a Kaiser Permanente, maior grupo hospitalar dos EUA, teve 64.000 consultas por telefone em 2008, sendo que esse número subiu para 2.3 milhões em 2013.
  • Classificou projetos de mHealth em 4 classes: Single Use mHealth (foca em um único problema para um único paciente); Social mHealth (utiliza também encoragamento, redes sociais, conectando pacientes para aumentar engajamento; Integrated mHealth (liga devices pessoais ao prontuário e à outras plataformas); Complex mHealth (utiliza análise de Big Data para suporte à tomada de decisão no point-of-care).

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Para baixar o report completo da Deloitte, clique aqui.

TAG: mHealth