Foram três os tiros que atingiram o urologista Anuar Ibrahim Mitre, de 65 anos, dentro de seu consultório em um prédio próximo ao Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo, no fim da tarde desta segunda-feira (15). Levado para o pronto-socorro da instituição em que é vice-diretor clínico e membro do Conselho Consultivo do Instituto de Ensino e Pesquisa, Mitre tinha ferimentos na cabeça, nas costas e no braço direito quando entrou na sala de cirurgia, em estado grave.
Daniel Edmans Forti, também médico e especialista em medicina do trabalho, foi identificado como o atirador. Após a tentativa de assassinato, Forti se matou com um tiro na cabeça ainda no local.
Segundo testemunhas, foram disparados seis tiros no total, cinco contra Mitre, três certeiros. O consultório de Mitre ficava no quarto andar do edifício Medical Center, na Rua Dona Adma Jafet, 50.
Com registro médico profissional no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), o atirador não possui vínculo com o Sírio-Libanês, conforme reitera a assessoria de imprensa do hospital incluindo como paciente.
No entanto, segundo uma secretária não identificada de Mitre, falando ao portal G1, o atirador foi operado pela vítima. Segundo a funcionária, Forti passou por procedimento de correção de um problema na uretra há cerca de cinco anos, após um acidente de moto que deixou sequelas.
Não soube dizer, no entanto, qual foi a motivação do crime.
Segundo a mulher, Mitre foi socorrido ainda consciente. A assessoria de imprensa do Sírio-Libanês informou às 10h30 desta terça-feira (16) que não havia atualização sobre o estado de saúde da vítima, que passou por cirurgia por volta das 19h00 do dia anterior.
* com informações do G1 e da Folha de S. Paulo
