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Estudo produzido pela Capgemini aponta as 10 principais tendência na área de Saúde para 2022

Article-Estudo produzido pela Capgemini aponta as 10 principais tendência na área de Saúde para 2022

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A pandemia de covid-19 alterou acelerou o processo de transformação digital em todos os segmentos da economia. No setor da saúde, o reflexo se deu pela crescente demanda por atendimentos à distância. Apesar de ser uma das primeiras a adotar tecnologia, quando se fala em Transformação Digital, a área de Healthcare constatou uma defasagem na integração de sistemas e precisou implementar um profundo processo de aceleração para acompanhar essa nova realidade.

Diante de um cenário tão complexo e desafiador, o Capgemini Research Institute produziu o relatório Top Trends em Healthcare, um estudo que não só analisa todo o contexto dos últimos anos como também apresenta as 10 tendências que vão nortear as tomadas de decisão e ajudar os players do setor a direcionarem seus esforços e investimentos rumo a uma digitalização humanizada, ou seja, com foco no paciente, e eficiente, que torna os processos mais ágeis e eficazes.

Para melhor entendimento do estudo e de como os players podem avançar em suas organizações, a pesquisa dividiu essas 10 tendências em quatro pilares: Foco no Cliente, Empresas Inteligentes, Resiliência de Negócios e Colaboração em Escala. Confira abaixo.

Foco no Cliente 

1. A covid-19 traçou uma rota em termos de saúde digital para uma experiência contínua dos pacientes nas jornadas de atendimento médico.

2. O atendimento personalizado e centrado no paciente, e uma experiência de compras vão melhorar consideravelmente o envolvimento do paciente. 

3. O setor da saúde agora está focado na saúde integrada por meio de uma abordagem completa do paciente e do entendimento dos Determinantes Sociais de Saúde (SDoH)

Empresas Inteligentes

4. Os dados de saúde em tempo real e a Internet das Coisas Médicas (IOMT) estão impulsionando a agilidade na gestão médica.

5. Players não tradicionais estão introduzindo um desempenho de Big Tech no ecossistema de saúde. 

6. Players do setor da saúde se encontram em uma maratona maciça de modernização e adoção da nuvem.

Resiliência de Negócios

7.  A priorização da transparência na precificação permite que players e prestadores obtenham a confiança dos associados e um atendimento médico passível de compra.

8.  Os players do ecossistema de saúde estão intensificando a adoção de medidas no combate aos riscos de privacidade e segurança.

9.  Pressões por margens e a transformação dos modelos de fornecimento de assistência médica têm acionado a consolidação.

Colaboração em Escala

10.  A interoperabilidade continua a superar as inovações no espaço de atendimento médico conectado.


De acordo com o Head de Healthcare da Capgemini Brasil, José Luís Bruzadin, a inovação anda sempre à frente da regulamentação, principalmente na área de Healthcaree, por estar lidando diretamente com vidas. Porém, durante a pandemia, ocorrem avanços muito grandes dos sobre os quais já se falavam há tempos devido à necessidade. 

“Durante a pandemia de covid-19, a telemedicina foi regulamentada e implantada. Era uma inovação que os profissionais da saúde vislumbravam há muito tempo e, graças a ela, pudemos evitar maior contágio no atendimento e chegar a partes mais distantes do país. Mas a inovação em saúde também deve ocorrer na estrutura e nos processos. Deixando-os mais automatizados e sequenciais, o que lá na ponta, no contato com o paciente, impactará maior qualidade, menos tempo de espera, maior assertividade de diagnósticos, segurança no trato dos dados pessoais, tratamento mais individualizado, histórico mais completo e acessível em qualquer lugar, entre tantas outras vantagens”, explica Bruzadin. 

Para Janine Carvalho, vice-presidente para Setor Público, Saúde e Educação da Capgemini Brasil, são muitos os desafios que o setor precisará enfrentar em virtude da digitalização de processos, e também na mudança de comportamento de profissionais e pacientes. “O Top Trends Healthcare aponta as tendências que afetam todo o ecossistema da área, desde a implementação de novas tecnologias, a chegada de players de outros setores com produtos e serviços para a saúde, novas formas de olhar para o paciente de uma maneira integral, que leva em consideração sua origem e condição social, Internet das Coisas Médicas, digitalização, segurança, até interoperabilidade. Esse período de transição será um momento muito rico para todos, desde que os processos sejam bem acompanhados por parceiros experientes e que tenham as soluções certas para cada etapa”, avalia.  

Ainda segundo Bruzadin, a implantação de inteligência trará um avanço enorme no tratamento dos pacientes. “Um prontuário com as informações contidas nele se encerra ali. Da mesma forma os equipamentos médicos conectados no paciente, cada um produz uma informação que fica isolada nele. Agora, por exemplo, se o prontuário for digitalizado, o paciente podendo acessar seu histórico médico de qualquer lugar, e conectado com os dados produzidos em tempo real pelos equipamentos que o estão monitorando, temos a produção de inteligência, maior assertividade no diagnóstico e uma agilidade sem precedentes para a tomada de decisão dos médicos. Além dessas inovações, será preciso um grande investimento em cyber security e avançar no tratamento ético do histórico do paciente.”  

Confira o estudo na íntegra aqui.