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Hospitais e laboratórios utilizam cada vez mais serviços terceirizados de gestão e organização de materiais, como exames patológicos

Article-Hospitais e laboratórios utilizam cada vez mais serviços terceirizados de gestão e organização de materiais, como exames patológicos

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A pandemia fez a demanda pelo serviço denominado Biosafe da Iron Mountain crescer 66%, comparando com o mesmo período do ano anterior. A perspectiva da empresa é de crescimento para os próximos meses.

A pandemia causada pela covid-19 modificou o modo de trabalhar de diversos setores, principalmente da área da saúde. O avanço da doença fez com que hospitais e laboratórios cada vez mais lotados precisassem encontrar formas de aumentar o espaço para a operação. Com isso, fichas, prontuários, cadastros e muitos outros documentos precisaram dar lugar a leitos ou a salas para realização de exames, inclusive os de telemedicina.

Com isso, além de todos os documentos gerados em papel, com informações sensíveis de pacientes, outros materiais também passaram a demandar transferência e armazenamento terceirizados, como blocos de parafinas e lâminas de exames patológicos, que servem para auxiliar no processo de acompanhamento e tratamento de doenças. O serviço de armazenagem, gerenciamento, manuseio e transporte de lâminas e parafinas da Iron Mountain é denominado Biosafe.

Mas o manuseio e o armazenamento desse tipo de material demanda cuidados especiais. A Iron Mountain, empresa global presente em mais de 50 países e líder mundial na guarda e gerenciamento de informações, viu a procura por esse serviço subir 66,65% no primeiro trimestre de 2021, comparado com o mesmo período do ano passado.

“Esse material precisa ficar em um local separado, dentro de um cofre, em ambiente com temperatura e umidade controladas, condições necessárias para a sua preservação. O espaço também é equipado com controle de acesso biométrico, câmeras de segurança, sistema de detecção de incêndio e gás de supressão FM200, que não danifica o material, caso seja acionado”, destaca Orlando Souza, presidente da Iron Mountain no Brasil.

O Conselho Federal de Medicina (CFM), exige que as requisições e cópias de laudos laboratoriais de anatomia patológica e citologia fiquem armazenadas por pelo menos cinco anos, pois são partes integrantes dos exames dos pacientes. Após o período exigido pela entidade, os materiais podem ser substituídos por microfilmagem, arquivos informatizados ou por outros métodos que sejam capazes de preservar as informações contidas para fins jurídicos ou de ensino.

Perspectiva de crescimento para o serviço nos próximos meses

A expectativa da Iron Mountain Brasil é de que a procura por esse serviço siga em alta nos próximos meses. Até dezembro deste ano a companhia espera um aumento de 150% no volume de novos pedidos, se comparado com 2020.

“Geralmente existe um crescimento regular na procura por esse serviço, já que os exames são transferidos após 24 meses para a Iron Mountain. Mas com a pandemia, esse cenário  mudou e hospitais e laboratórios têm acelerado esse processo”, ressalta o presidente da empresa no Brasil.

Contribuições para a continuidade do tratamento dos pacientes

Para cumprir o tempo de armazenamento determinado pelo CFM de forma adequada às normas, hospitais e clínicas laboratoriais precisam guardar tais materiais corretamente, pois não podem sofrer nenhum tipo de alteração externa, que possa comprometer o acompanhamento da patologia do paciente.

“A importância da guarda correta dessas amostras está associada à reanálise, procedimento que  verifica a evolução positiva ou negativa da doença do paciente. Esse material  também pode ser utilizado para acelerar o tratamento de casos correlacionados, de outros pacientes”, observa Souza. Ele ainda ressalta a importância do transporte e guarda adequados para lâminas e parafinas, que na Iron Mountain é feito por uma frota de veículos adaptados para transportar o material de Biosafe, sete dias por semana, 24 horas por dia.

Entre os principais clientes da Iron Mountain no segmento estão o Hospital do Câncer (A.C. Camargo), Laboratórios Fleury, Salomão Zoppi, Hospital Albert Einstein, entre outros.