faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Hospital 9 de Julho promove diagnóstico gratuito da doença de Parkinson

Promovido pelo Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional, atendimento acontece no dia 17 de abril, em São Paulo

Dando continuidade às ações de alerta do Dia Nacional do Parkinsoniano, no próximo dia 17 de abril, das 8h às 17h, o Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, de São Paulo, promove o 2º Dia do Diagnóstico Gratuito da Doença de Parkinson. O atendimento será gratuito, voltado à população carente, mas como as vagas são limitadas, os interessados devem fazer sua inscrição prévia por telefone. Caracterizada por um distúrbio neurológico progressivo, causado pela degeneração dos neurônios que contém o neurotransmissor dopamina, a Doença de Parkinson pode afetar qualquer pessoa, independente de raça ou sexo, mas sua incidência é maior em pessoas com idade a partir de 50 anos. ?Estima-se que cerca de 36 mil novos casos surjam anualmente no Brasil. Este dado é muito preocupante, já que a população não possui informações suficientes sobre esta doença que pode acometê-la em um futuro muito próximo?, alerta Dr. Cláudio Fernandes Corrêa, neurocirurgião e chefe do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.
O portador de Parkinson apresenta sinais típicos, tais como tremor de repouso (tremer para frente e para trás quando o membro está relaxado), bradicinesia (lentidão no movimento), rigidez (enrijecimento ou resistência do membro a movimentos passivos quando está relaxado) e instabilidade postural (equilíbrio precário). Além destes sintomas, o paciente pode sofrer ainda perda das habilidades intelectuais, suficientes para interferir no funcionamento social e ocupacional do indivíduo. ?A perda da função intelectual quase sempre envolve deficiência de memória e pode estar associada a alterações de personalidade, julgamento prejudicado e dificuldades com o pensamento abstrato?, revela Dr. Corrêa.
Não existe cura para a doença e seu tratamento geralmente é a base de medicamentos constituídos de levodopa e outras drogas, cujo principal objetivo é aumentar a atividade da dopamina no cérebro. Entretanto, o tratamento medicamentoso prolongado pode se tornar deficiente, o que pode levar à necessidade de intervenções cirúrgicas.
Devido à sua complexidade, para um controle eficaz, torna-se necessário o acompanhamento de uma equipe de profissionais, que vão atuar na reabilitação física e psíquica do paciente. É importante lembrar que, embora a doença proporcione limitações físicas aos seus portadores, é possível e necessário manter-se ativo para retardar seu quadro evolutivo.

TAG: Hospital