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Hospital de Base passa do 13° lugar para 2° entre os que notificam doadores

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Instituição de Rio Preto consegue mais do que dobrar o número de doadores e, agora, perde apenas para o Hospital das Clínicas de São Paulo



Os números de notificações de potenciais doadores e de órgãos captados no Estado de São Paulo são dignos de serem comemorados. E certamente é o que os médicos e demais profissionais da Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme), envolvidos nesse trabalho, andam fazendo. O total de notificações mais do que dobrou nos últimos cinco anos, saltando de 50, em 2009, para 113, em 2014. Só no último ano em relação a 2013, o aumento foi de 20%.

Este aumento expressivo fez com que o Hospital de Base de Rio Preto passasse da 13ª colocação, em 2009, para a 2ª posição, no ano passado, ficando atrás apenas do Hospital das Clínicas, entre os que mais notificam doadores de órgãos e tecidos no Estado de São Paulo. Em 2009, a média foi de 3 notificações por mês, enquanto em 2014 foi de 6,3 notificações/mês.

O caminho para a melhoria
Para João Fernando Picollo, diretor clínico do Hospital de Base de Rio Preto e coordenador do Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos, os resultados foram alcançados graças ao empenho e participação dos profissionais das UTIs do Hospital de Base de Rio Preto e Hospital da Criança e Maternidade, instituições que formam o complexo hospitalar da Funfarme, um dos maiores do interior do Estado de São Paulo.

“Eles diagnosticam a morte cerebral e mantêm o potencial doador em condições ideais para o transplante”, explicou Picollo em comunicado.

O executivo também se refere ao “trabalho de formiguinha” que os profissionais da Funfarme têm realizado nos últimos anos, fazendo reuniões com as diretorias dos hospitais da região para sensibilizá-los sobre a existência de doadores em potencial.

Como resultado, as instituições de Saúde que respondiam por menos de 8% das notificações de doadores de córneas, entre 1996 e 2009, no ano passado totalizaram 51% das notificações.

Órgãos transplantados

A linha amarela mostra que foi também expressivo o aumento do número de órgãos transplantados nos últimos 5 anos, passando de 46 para 107, salto de 132%.